• (11) 3031-4231
  • sigesp@sigesp.org.br
SINDICATO DOS GEÓLOGOS NO ESTADO DE SÃO PAULO
  • Início
    • Missão
    • Histórico do SIGESP
    • Histórico da AGESP
    • Diretorias
    • Plataforma atual
  • Área do associado
    • Assessoria jurídica
    • Convênios
    • Parcerias
    • Currículos
    • Ofertas de emprego
    • Dia do Geólogo
    • Crônicas e poesias
    • Artigos
  • Atividades
    • Ocupe o SIGESP
    • Campanhas salariais
    • Homologações
    • Cursos e palestras
    • Mulher geóloga
    • CAGE-CREA/SP
    • Censo Profissional
  • Associação
  • Contribuições
    • Sindical
    • Assistencial
    • Guia de Recolhimento
  • Documentos
    • Estatuto do SIGESP
    • Legislação e CLT
    • Sal. mínimo profissional
    • CREA
      • Convênio Sigesp
      • ART
  • Mídias
    • Galerias
  • Contato
  • Links Úteis
  • Início
    • Missão
    • Histórico do SIGESP
    • Histórico da AGESP
    • Diretorias
    • Plataforma atual
  • Área do associado
    • Assessoria jurídica
    • Convênios
    • Parcerias
    • Currículos
    • Ofertas de emprego
    • Dia do Geólogo
    • Crônicas e poesias
    • Artigos
  • Atividades
    • Ocupe o SIGESP
    • Campanhas salariais
    • Homologações
    • Cursos e palestras
    • Mulher geóloga
    • CAGE-CREA/SP
    • Censo Profissional
  • Associação
  • Contribuições
    • Sindical
    • Assistencial
    • Guia de Recolhimento
  • Documentos
    • Estatuto do SIGESP
    • Legislação e CLT
    • Sal. mínimo profissional
    • CREA
      • Convênio Sigesp
      • ART
  • Mídias
    • Galerias
  • Contato
  • Links Úteis

Dia do Geólogo

OLHE À SUA VOLTA, HÁ UM GEÓLOGO POR AÍ

Geól. Álvaro Rodrigues dos Santos  


No dia 30 de maio comemora-se internacionalmente o Dia do Geólogo. Diferentemente de vários países do mundo, onde a atividade profissional do Geólogo é já entendida em sua enorme importância para o Homem, tem sido regra em nosso país que esse dia passe praticamente despercebido pela sociedade, reflexo do ainda precário conhecimento que esta sociedade tem sobre a atividade de seus geólogos. Diga-se a bem da verdade que esse relativo desconhecimento deve-se em boa parte aos próprios geólogos, em geral mais afeitos a seus círculos profissionais específicos e restritos e despreocupados em dialogar mais abertamente com a sociedade sobre as importantíssimas questões com as quais trabalha.

Simplificadamente, podemos dividir em três grandes planos a atividade profissional do Geólogo, todos eles, como se verá, com estreita relação com o cotidiano e com a qualidade da vida humana no planeta:

 Fenômenos Geológicos Naturais, no âmbito do qual o Geólogo investiga fenômenos associados à dinâmica geológica do planeta, como terremotos, maremotos, vulcanismos, variações térmicas planetárias e suas conseqüências, processos regionais de desertificação, escorregamentos e avalanches naturais em regiões serranas, etc., definindo cuidados e providências que devam ser tomados pelo Homem para evitar ou reduzir ao máximo os danos que esses fenômenos possam causar na qualidade de desastres naturais; 

Exploração de Recursos Minerais, plano em que o Geólogo estuda a formação de jazidas minerais de interesse do Homem (ferro, manganês, cobre, carvão mineral, petróleo, água subterrânea, urânio, alumínio, areia e brita para construção, argila para cerâmica, etc., etc.), localiza-as na Natureza, avalia-as técnica e economicamente e planeja, juntamente com o Engenheiro de Minas, sua exploração e a posterior recuperação ambiental da área afetada; 

Geologia de Engenharia, dentro do qual o Geólogo estuda as interferências do Homem sobre o meio físico geológico. Dentro desse plano é importante entender que, para o atendimento de suas necessidades (energia, transporte, alimentação, moradia, segurança física, saúde, comunicação...), o Homem é inexoravelmente levado a ocupar e modificar espaços naturais das mais diversas formas (cidades, agricultura, indústria, usinas elétricas, estradas, portos, canais, extração de minérios, disposição de rejeitos ou resíduos industriais e urbanos...), o que já o transformou no mais poderoso agente geológico hoje atuante na superfície do planeta. Pois bem, caso esses empreendimentos não levem em conta, desde seu projeto até sua implantação e operação, as características dos materiais e dos processos geológicos naturais com que vão interferir e interagir, é quase certo que a Natureza responda através de acidentes locais (o rompimento de uma barragem, o colapso de uma ponte, a ruptura de um talude, por exemplo), ou graves problemas regionais (o assoreamento de um rio, de um reservatório, de um porto, as enchentes e escorregamentos urbanos, a contaminação de solos e de águas superficiais e subterrâneas, por exemplo), conseqüências todas extremamente onerosas social e financeiramente, e muitas vezes trágicas no que diz respeito à perda de vidas humanas. 

Enfim, mesmo com a abdicação do consumismo tresloucado e do crescimento populacional  descontrolado,  a  epopéia  civilizatória  de  chegarmos  a  uma  sociedade onde todos os seres humanos tenham uma vida materialmente digna e espiritualmente plena, exigirá, sem dúvida, a multiplicação de empreendimentos humanos no planeta: exploração mineral, energia, transportes, indústrias, cidades, agricultura, disposição de resíduos... A Geologia é uma das ciências sobre as quais recai a enorme responsabilidade de tornar essa maravilhosa utopia técnica e ambientalmente possível, sem que a própria possibilidade da vida humana no planeta seja comprometida.

Conclui-se, assim, que para se assegurar que a Humanidade tenha um futuro promissor e pleno de felicidade em seu planeta faz-se cada vez mais imprescindível conversar com a Terra. Para esse diálogo, os homens têm seu inspirado intérprete: o Geólogo. 

De outra parte, a Geologia é uma geociência maravilhosa. E seu caráter maravilhoso liga-se à sua intrínseca relação com o movimento (Movimento = Matéria + Tempo + Espaço). O sentido maior da Geologia é apreender o movimento, os processos que definiram, definem e definirão o Planeta e seus fenômenos. O fator Tempo pode ser também importante em outras profissões, mas na Geologia é a variável permanente e onipresente em todas suas equações. 

Dentro desse espírito, é justo rendermos um tributo ao Geólogo escocês James Hutton, que ao final do séc. XVIII, pela primeira vez rompeu documentada e corajosamente com os estreitos tabus e dogmas religiosos da época, para os quais o mundo atual era exatamente aquele criado por Deus, cunhando (o Geólogo inglês Charles Lyell logo em seguida deu primorosa e enérgica seqüência à sua teoria) as bases da teoria do Uniformitarismo ("o Presente é a chave do Passado"), a qual, por sinal, Darwin, dando todos os créditos a Lyell e Hutton aplicou ao mundo Biológico. Dizia Hutton: "Desde o topo da montanha à praia do mar...tudo está em estado de mudança. Por meio da erosão a superfície da Terra deteriora-se localmente, mas por processos de formação das rochas ela se reconstrói em outra parte. A Terra possui um estado de crescimento e aumento; ela tem um outro estado, que é o de diminuição e degeneração. Este mundo é, assim, destruído em uma parte, mas renovado em outra".

Ao Geólogo, portanto, com todo o merecimento, cabem as honras e homenagem por mais esse aniversário de sua tão bela profissão.


Sindicato dos Geólogos no Estado de São Paulo

Av. Vital Brasil, 572 - Sala 3
Bairro Butantã
São Paulo / SP
CEP: 05503-000

(11) 3031-4231

Mapa do site

  • Inicio
  • Área do Associado
  • Atividades
  • Associação
  • Contribuições
  • Documentos

Curta nossa página!

Newsletter

SIGESP © Todos os direitos reservados | Design: Agência de Criação