Newsletter ECD training 117

A “nossa” Newsletter, junto com o “nosso” Podcast Áreas Contaminadas, cumpre um papel de dar poder pelo conhecimento, trazendo informações, conteúdos, textos, temas e dicas que nem todo mundo tem acesso e de dar voz a vocês que comentam, sugerem, indicam, debatem comigo aqui, reconhecendo a importância de todas e todos vocês para o mercado e para o planeta.

É um motivo de orgulho ter vocês aqui conosco lendo, comentando, enviando sugestões, debatendo semanalmente as principais notícias do Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), e também notícias sobre meio ambiente, ambientalismo, saúde, filmes, livros, teorias para adiar o fim do mundo e outras coisas, sempre com comentários com o objetivo central de construir um mundo melhor para todas e todos.

Se alguém quiser compartilhar a nossa Newsletter com os amigos, as amigas, podem fazer isso tranquilamente ou mandar o link para preenchimento do formulário de inscrição, que é esse: https://forms.gle/wJoFfUzv9vSkw19g7 .

Algumas das Newsletters anteriores estão no site da ECD (www.ecdambiental.com.br).

 

Essa semana tivemos 4 novas inscrições na nossa Newsletter. Passamos dos 600, somos em Somos em 609 agora. Sejam bem-vindas e bem-vindos: Arthur, Jacqueline, Pedro e Pamela!!!!!!

 

Como vocês já sabem, temos uma campanha no “Apoia.Se” para mantermos os nossos canais de divulgação científica gratuitos sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC) e temas correlatos, com dicas, novidades, comentários, semanalmente nessa Newsletter e no Podcast. A campanha, para quem quiser e puder contribuir está no site http://apoia.se/ecdambiental

É simples, você escolhe como fazer esse pagamento, com boleto, cartão, etc. A transação é segura como qualquer compra online e mensalmente o Apoia.se faz essa cobrança; se for por boleto, a plataforma te envia os boletos mensalmente, sem muita dor de cabeça.

Agradeço demais aos apoiadores e às apoiadoras atuais, principais responsáveis pela manutenção dos nossos canais de divulgação. Sem a ajuda deles, dificilmente seria possível dedicar todo esse tempo à pesquisa, produção e o desenvolvimento do material gratuito do podcast e dessa Newsletter. Muito obrigado a vocês!!!

Ábila de Moraes, Alison Dourado, Allan Umberto, André Souza, Atila Pessoa, Augusto Amável, Beatriz Lukasak, Bruna Fiscuk, Bruno Balthazar, Bruno Bezerra, Bruno Bonetti, Cristina Maluf, Daiane Teixeira, Daniel Salomão, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Felipe Nareta, Filipe Ferreira, Gilberto Vilas Boas, Guilherme Corino, Heitor Gardenal, Heraldo Giacheti, João Paulo Dantas, João Lemes, José Gustavo Macedo, Joyce Cruz, Larissa Macedo, Larissa dos Santos, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta, Luana Fernandes, Luciana Vaz, Luiz Ferreira, Marina Melo, Paulo Negrão, Pedro Astolfi, Rafael Godoy, Renato Kumamoto, Roberto Costa, Rodrigo Alves, Sandra Pacheco, Silvio Almeida, Sueli Almeida, Tamara Quinteiro, Tatiana Sitolini, Tatianne Grilleni, Tiago Soares, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e mais 6 apoiadores anônimos.

Aliás, em outubro comemoramos 2 anos da Campanha no Apoia.Se. Mais uma vez, muito obrigado a todos os colaboradores e todas as colaboradoras financeiras que nos permitem continuar nesse trabalho!!!!!

 

Gostaria de convidar vocês a ouvir os primeiros episódios do Screening de Notícias, nosso mini-podcast derivado do nosso Podcast Áreas Contaminadas, apresentado por Lillian Koreyasu Riyis. A ideia com o SdN é trazer as principais notícias do GAC, meio ambiente, economia, saúde e de outros assuntos relacionados, fazendo comentários da nossa visão sobre os fatos, da mesma forma que aqui na Newsletter, mas em formato “podcastal”. Espero que gostem. Temos 06 episódios no ar, o 7º está em produção. Aliás, aguardem surpresas no SdN!!!!!!!!

 

Episódio # 123 do Podcast Áreas Contaminadas, foi ao ar na última quinta (08/09). Nele, mostrei uma conversa muito legal com um grande parceiro aqui da Newsletter, o Geólogo Lucas Venciguerra. Falamos sobre muitos temas que tratamos aqui e sobre a história e trajetória profissional dele. Falamos do Igeológico, da Pós que ele faz em Recursos Hídricos e GAC, do conceito de Racismo Ambiental, do software ETS3D, e de seu trabalho com os DGTs (Diffusive Gradients in Thin Films). A trajetória dele é muito interessante, desde fã da série The Universe com Neil DeGrasse Tyson, passando pelo desejo de ser um chef de cozinha até se apaixonar, primeiro pela Química, depois pela Geologia, por fim, pela Ariane Rodrigues (em primeiro lugar) e pela Ciência como um todo (em segundo lugar). Como apaixonado pela Ciência, ele pauta sua atuação no GAC, buscando sempre o melhor. Que o tempo (e a vida) confirmem o que já sabemos só de ouvir o episódio: aquela criança de Santo André estava certa, pois Lucas se tornou um excelente Geólogo!!!

Aproveito para agradecer a enorme colaboração que o Lucas tem dado pra nós aqui na Newsletter e em todos os canais, sempre apontando notícias interessantes, debatendo, dando ideias, sugestões, é sempre muito legal. Obrigado, Lucas!!!!!

 

Episódio no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=vdzs1AN7r14&t=4s

Episódio no Spotify: https://open.spotify.com/episode/4QjbHYbtEMY6qMkJZGvAZP?si=NM1KSl1dREayiHtn9q2pVg

 

Na próxima semana, no Episódio #124, mostraremos o segundo episódio da série que irá repercutir a II Conferência AESAS sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas. Nesse 2º episódio da série, chamamos de volta os quatro participantes do Episódio #111, onde falamos sobre a maior Conferência sobre GAC do mundo, a Conferência Battelle (ou Battelle, dependendo do sotaque). Infelizmente um dos participantes, o Mateus Evald, não pôde participar desta vez, mas os demais: Cristina Maluf, Leonardo Marquesani e Otávio Rodriguez discutiram conosco o que eles viram na Conferência AESAS e comparam com o que eles viram na Battelle. São três profissionais experientes e gabaritados com atuação no GAC que vão falar da visão deles sobre o que de mais importante foi discutido aqui, do nível dos trabalhos, das inovações, das tendências para o futuro, etc.

A II Conferência AESAS sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas foi realizada no Centro Universitário SENAC, em São Paulo-SP, entre os dias 30/08 e 01/09/2022, três anos após a 1ª edição. Todo mundo que teve a oportunidade de estar lá gostou muito. O sucesso da Conferência se deve muito à organização do evento, como falamos na semana passada, mas também aos trabalhos técnicos enviados, como os dos amigos entrevistados aqui, e das trocas de informações, conversas e evoluções que o mercado precisa.

Enfim, foi uma conversa muito legal, e uma oportunidade única, de nossos entrevistados retomarem o tema que eles propuseram anteriormente, da Conferência AESAS enquanto falava da Conferência Battelle. Se naquela oportunidade, eles chamavam as pessoas a participarem e enviarem trabalho, agora eles puderam comentar como eles viram o que aconteceu.

 

Temos planejados outros episódios sobre a Conferência, um deles (o 3º) já está gravado e publicaremos em breve, e vamos tentar trazer para todo o mercado, principalmente para quem não pôde participar, os grandes temas e as grandes discussões que aconteceram naqueles três dias, com diferentes visões. Então, aguardem que ainda falaremos muito sobre o maior evento da América Latina sobre o GAC.

 

Ainda falando sobre o nosso Podcast, essa semana eu estava preparando material para minhas aulas, tanto na Pós do SENAC quanto nos cursos online de extensão da parceria SENAC/AESAS, e percebi que tem praticamente um curso inteiro de investigação nos podcasts. Deixando a modéstia de lado, indiquei, para cada curso um conjunto de podcasts e recebi alguns feedbacks legais, dizendo que a explicação daquele tema específico está muito boa, que a pessoa conseguiu entender legal e a estimulou a pesquisar mais sobre o assunto. Isso, claro, me deixou muito feliz e depois refleti que esse conteúdo, esse material, está aí, aberto, gratuito, disponível e acessível para qualquer pessoa que atua ou pretende atuar no GAC. Acho que estamos dando a nossa contribuição para um mercado melhor e, quem sabe, para um mundo melhor.

 

O Nosso Podcast Áreas Contaminadas tem o patrocínio Master da Clean Environment Brasil (www.clean.com.br ), e o Patrocínio Ouro do Laboratório Econsulting (http://econsulting.com.br/) e da Vapor Solutions (www.vaporsolutions.com.br)

 

Agradeço demais a todos vocês que nos acompanham, ouvem, leem, comentam, mandam notícias, enfim, contribuem para que o nosso trabalho continue ajudando as pessoas do mercado!!!!

Mais uma vez, muito obrigado!!!!

 

Ainda sobre os nossos canais, resolvemos reativar nossa página no Facebook, que estava um pouco abandonada. Pretendemos fazer parte da nossa comunicação também por lá, pois muitos amigos e amigas nos pediram isso, pois acessam mais aquela rede social.

Enfim, para que vocês não percam nossas atualizações, se inscrevam na página da ECD: https://www.facebook.com/ecdambiental

 

 

Vamos agora às notícias da semana:

 

Recebi essa semana algumas contribuições muito legais de: Manoel Riyis Gomes, Lucas Venciguerra, Filipe Ferreira, Daniela Alarcon. Obrigado, pessoal!!!!!  Quem identificar erros ou falhas, ou quem tiver dicas, críticas, sugestões para dar, por favor, me mande, para rechearmos esse espaço com as ideias de vocês.

 

- Recebi, nessa última semana, algumas vagas de emprego para divulgar: Cetrel (Dados), Cetrel (Coordenador de Novos Negócios), Geointegra (Coordenador de Projetos Pleno), Coordenador Técnico (CPEA), Geointegra (Várias vagas, em investigação e em remediação). Soube também de várias outras vagas não anunciadas em muitas outras consultorias, se você é um profissional da área, recomendo que entre no site da AESAS e entre em contato diretamente com as empresas associadas (www.aesas.com.br). As vagas que recebo ou vejo, compartilho imediatamente no nosso Canal do Telegram (https://t.me/areascontaminadas)

 

- Uma das vagas me foi enviada diretamente, e o pessoal da CPEA pediu para que eu divulgasse aqui. Segue abaixo. Boa sorte pra vocês!!!!

COORDENADOR TÉCNICO (Trabalho em sistema híbrido: com idas a combinar ao escritório)

Horário: 8h/dia (40h semanais)

Principais atividades: Conhecimento avançado nas etapas do gerenciamento de áreas contaminadas; Conhecimento de técnicas de alta resolução para diagnóstico de áreas contaminadas; Experiencia na orientação dos trabalhos e revisão de relatórios técnicos, assegurando o cumprimento dos requisitos técnicos e legais alinhados com as partes envolvidas nos projetos; Desenvoltura na condução de reuniões técnicas com órgãos ambientais, clientes e Ministério Público; Motivação para desenvolvimento de novos serviços para a área; Experiência em Gestão de pessoas (equipe técnica e administrativa e de clientes); Experiência em Gestão de projetos;

Escolaridade / Formação: Química, Gestão Ambiental, Engenharia ou Geologia; Pós graduação em área correlata

Inglês e Informática: Nível Intermediário.

Habilidades: Negociação; Foco em pessoas e resultado; Espírito colaborativo; Comunicação; Liderança; Organização; Adaptabilidade.

Enviar CV para: https://www.cpeanet.com.br/contato/trabalhe-conosco/  com o nome da Coordenador Técnico na referência

 

- A Princeton Groundwater está com as inscrições abertas para seu curso presencial entre 26 e 30/09. Será em São Paulo, no Mercure Jardins, com Paulo Negrão, Rodrigo Cunha, Douglas Larson, Robert Cleary e John Cherry. Informações e inscrições no site: http://www.princeton-groundwater.com/brasil

 

- A parceria SENAC e AESAS está com muitos projetos para esse 2º semestre. Um deles é um curso de Formação Continuada, de mais de 200 horas, em Gestão de Dados Ambientais. Esse curso será basicamente às segundas-feiras à noite, online e alguns sábados por mês, em encontros presenciais lá no SENAC. Vai ser algo novo, e muito importante para o mercado. Confira os detalhes em www.aesas.com.br/eventos ;

 

- Também temos um curso muito legal, com inscrições abertas: Investigação Detalhada, que será online, ao vivo, às terças e quintas, entre 04 e 20/10. Tenho a honra de coordenar esse curso que contará com muitas feras da investigação, como Paulo Lima, Niltin Miyashiro, Lyvia Sousa, Heitor Gardenal, Julio Vilar, Cristina Maluf, Rafael Sato, Tamara Dias, Leticia Gemignani e outras. Vai ser bem legal. Quem tiver interesse, se inscreva. Detalhes (sem trocadilho) em www.aesas.com.br/eventos

 

- Indicação muito legal do Filipe Ferreira, o pessoal da mineração embalando suas amostras a vácuo. Será que isso tem vaga na nossa área? Por exemplo, amostras indeformadas? https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6972773925365669889/

 

- Geoprobe mostra um breve artigo a utilização do S-CPTu, também chamado de Cone Sísmico. É uma ponteira de piezocone (CPTu) com um sensor a mais. Só que, ao invés de ser um sensor de condutividade elétrica (EC) para formar o piezocone de resistividade (RCPTu), é um sensor de sísmica, muito usado na Geotecnia. Por meio da diferença de propagação de ondas sísmicas, esse sensor detecta variações das unidades hidroestratigráficas. É algo muito legal que poderia ser melhor aproveitado na nossa área. A Geoprobe é a representante nos EUA dos cones da Geotech, a mesma empresa sueca que fabricou o RCPTu da ECD, de excelente qualidade. Recomendo que deem uma olhada no artigo e cogitem utilizar o piezocone, ou piezocone de resistividade, ou mesmo piezocone sísmico nas suas investigações. Tem muito espaço para isso. https://geoprobe.com/articles/geoprober-seismic-cpt-saves-time-provides-confidence?utm_source=hootsuite&utm_medium=LK&utm_term=September&utm_content=CPT&utm_campaign=PT

 

- ITRC atualiza algumas coisas em seu documento sobre os PFAS. Confiram: https://pfas-1.itrcweb.org/fact-sheets/

 

- Se querem algo para começar, recomendo que vocês assistam aos vídeos explicativos (nesse mesmo link, no pé da página). Um deles é esse aqui, muito interessante e didático: https://www.youtube.com/watch?v=dUAMS9imgxE

 

- Aliás, falando em PFAS, falei recentemente com um grande amigo muito ativo no mercado do GAC, e também com muitas informações do exterior e ele me disse para recomendar aos meus alunos e aos meus leitores que estudem sobre os PFAS, essa é com certeza, a nova onda do GAC. Nos EUA, provavelmente mais da metade das remediações novas são projetos com PFAS, aqui no Brasil já se sabe de mais 15 projetos com esse tema rolando por aí, mesmo sem exigência direta dos órgãos ambientais. Então, pessoal que está lendo aqui, sigam essa recomendação do meu amigo e comecem a olhar com mais atenção para esse tema.

 

- Gostaria de retomar o assunto do artigo que sou coautor e foi publicado recentemente na prestigiada revista Environmental Earth Sciences (sim, é chique pra caramba, estou bem feliz e agradecido aos meus amigos Edson, Daniel e Heraldo!!!). Vocês já devem ter lido nossos artigos ou ouvido as aulas ou podcasts que eu falo da importância do uso da luz UV-A para detectar a presença de LNAPL, seja móvel (fase livre) seja imóvel (fase residual) em amostras de solo. Basicamente é a única técnica, ao lado dos LIF (como UVOST) e do OIP que realmente identifica a presença do LNAPL. Isso é importante porque, já falei muitas vezes aqui, a “fase livre” que se acumula nos poços de monitoramento é uma pequena parte do problema. Tem muito LNAPL que não se move para dentro dos poços. Aí, lá por 2014, desenvolvemos na ECD um dispositivo portátil, que pode ser levado a campo, que cria ao mesmo tempo um ambiente escuro e irradia uma luz UV-A, que denominamos “Caixa Preta de Luz UV-A”. Essa caixa preta foi estrela de vários artigos que escrevemos, muita gente fez uma parecida, usou com sucesso, etc. Posteriormente, começamos a pensar que essa caixa preta pudesse ter alguns avanços. Um deles é ser totalmente fechada com uma câmera simples interna que mandasse as imagens para um dispositivo externo (tablet, notebook). Outro avanço seria colocar mais de uma lâmpada (UV-B, UV-C e luz branca normal), para permitir outras detecções. Não foi nada fácil fazer isso, dei a ideia e saí correndo. Aí juntamos as genialidades de Charles Oliveira de Jesus (Mestre Charles) e de Mauro Tanaka (meu irmão genial), que montaram um dispositivo com um tubo de 10 polegadas escuro, com as lâmpadas dentro e uma câmera endoscópica que se movia com algo parecido com um trilho de cortina. Nesse momento, Daniel e Edson estavam estudando sobre isso na Pós em Remediação do SENAC e propuseram um protocolo de teste usando a nova caixa para o TCC deles, que consistia em avaliar 3 tipos de solo (argila orgânica de jardinagem, areia de construção e areia de pré-filtro), contaminados com 3 tipos de LNAPL (gasolina, diesel e óleo lubrificante), nas 3 lâmpadas (UV-A, UV-B e UV-C), e ainda aplicando filtros nas imagens a partir de um aplicativo gratuito para Windows. Daniel e Edson colocaram cada solo separado na metade e contaminavam uma metade, para poder comparar na mesma imagem o contaminado e o não contaminado. Basicamente a luz UV-B não deu resultado, é uma lâmpada muito cara que não valeu a pena. Mas vimos que há diferença entre o que é detectado com as lâmpadas UV-A e UV-C, a depender do contaminante e do solo. Isso nos mostrou que ter 2 lâmpadas é interessante. Vimos também que os filtros de imagens melhoram a eficiência na detecção. Esses são os principais achados publicados no artigo, e deixo no link novamente aqui embaixo. Mas ainda precisa de ajustes, especialmente na movimentação da Câmera dentro do dispositivo. Vamos melhorar esse desenvolvimento no futuro, mas já melhoramos a nossa Caixa Preta original. Agora, ela tem as 2 lâmpadas: UV-A e UV-C. E, como meu irmão genial tem a habilidade e as ferramentas certas, ele está fabricando esse novo modelo de caixa preta, com 2 lâmpadas, acionamento independente, ligações elétricas sem emendas aparentes, caixa reforçada (parece um “case” de guitarra), enfim, ficou muito legal. Já vendemos algumas para alguns amigos e amigas, se alguém por acaso quiser comprar, é só me avisar que eu coloco vocês em contato com ele. Não é o do artigo, ainda é um modelo mais “raiz”, pra levar no campo, mas que permite detectar um espectro maior de LNAPL em um espectro maior de solos. Claro que qualquer um pode construir a sua própria caixa a partir das informações dos artigos, mas, se quiserem comprar uma já pronta, meu irmão pode fazer isso. Enfim, leiam o artigo!!!!!!

https://link.springer.com/epdf/10.1007/s12665-022-10550-2?sharing_token=RQhp_yNGeK9lAJJ2dSUAUve4RwlQNchNByi7wbcMAY5w2T1zfJllDGdYakwG7BlZTr3FUAd3WQ65yG0HdRHKNzf0i0vS2DCCj0OdzSOzFCoOzR_i9_qTnr02wKNEnfdFjXl-4YiFrxJE_URAYA25tyVLfVEJX-KkmbbhT7vhsmw=

 

- Uma dica muito legal da Tamara Dias: A Indonésia está prestes a trocar sua capital. De Jacarta, na Ilha de Java, para Kalimantan, na ilha de Bornéu. Há diversas razões geopolíticas para a troca, mas o mais relevante é que o governo indonésio pretende dar um “alívio ambiental” à região de Jacarta. A cidade tem mais de 10 milhões de habitantes, em uma área equivalente a 10% da Grande São Paulo, ou metade da cidade de São Paulo. A cidade bateu o recorde recentemente de pior qualidade do ar do mundo, “superando” Nova Déli, na Índia e Pequim, na China. Além de problemas de abastecimento, saneamento básico, etc. Como se isso não bastasse, está havendo uma grande subsidência na região, algo como 25 cm por ano (!!!!!!!). A ideia do pessoal é retirar pelo menos a sede de governo e da administração de lá para diminuir a carga poluidora, a necessidade de explotação de água subterrânea e o afluxo de pessoas para uma área pequena. O centro industrial e econômico da Indonésia vai continuar sendo Jacarta, mas a capital vai mudar, por questões ambientais. Impressionante. https://www.theguardian.com/world/2019/aug/27/why-is-indonesia-moving-its-capital-city-everything-you-need-to-know

 

- Steve Kalula publica no Linkedin uma tragédia ocorrida na África do Sul, na Mina Jagersfontein, na região de Free State. São grandes inundações causadas pela ruptura de uma barragem de mineração (olha só!!!!), deixando mortos, feridos e milhares de desabrigados. O Sr. Kalula ressalta a necessidade de estudos geotécnicos corretos. A mesma lógica vale para o GAC. O não-fazer em nome de um custo menor pode trazer grandes problemas mais para frente.

https://www.linkedin.com/posts/stevekitumba-kalule_another-mine-tailings-failure-and-disaster-activity-6974654935091032064-tAgg/?utm_source=share&utm_medium=member_android

https://br.vida-estilo.yahoo.com/muro-barragem-na-%C3%A1frica-sul-173755989.html

 

- Dica legal de Lucas Venciguerra: 13° WETE - Workshop em Engenharia e Tecnologia Espaciais. O WETE é um evento promovido pelos alunos e Docentes da Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia Espaciais (PG-ETE) do INPE e seu objetivo principal é divulgar as pesquisas que vêm sendo realizadas pelo Instituto, em um ambiente de criatividade, inovação e produção científica. Informações em: https://www.gov.br/inpe/pt-br/eventos/wete/2022 /

 

- Outra dica de Lucas Venciguerra fala de um seminário que trata de um tema que ele tratou no nosso podcast: In situ fractionation and speciation analysis of waters using the Diffusive Gradients in thin films (DGT) technique: from classical to recent approaches. Informações em:  https://app.rdstation.email/mail/b88b5116-68ad-4a10-b6b9-1f91d3199333?utm_campaign=18th_brjac_webinar&utm_medium=email&utm_source=RD+Station  

 

- Terceira dica de Lucas Venciguerra para essa Newsletter!!!!! um site dentro do portal Globo, com patrocínio da Ambev, da Vivo e da AE Energia que fala de Sustentabilidade. Boas informações disponíveis por lá https://umsoplaneta.globo.com/  

 

- Dica de Daniela Alarcon: pesquisador moçambicano desenvolve sistema que “purifica” água usando a luz do sol, tornando a água potável ao retirar dela bactérias e cistos de protozoários. Ele usa espelhos para otimizar a irradiação de luz UV-C para realizar a desinfecção da água (ressaltamos que a eficiência precisa ser comprovada e depende da qualidade da água que entra no sistema). É um dispositivo de baixo custo que pode ajudar comunidades sem acesso à água tratada.   https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/09/09/pesquisador-desenvolve-no-rs-sistema-que-purifica-agua-por-iluminacao-solar.htm

 

- Figuras muito legais de Giovana Girardi mostram como a cobertura vegetal no Brasil foi reduzida de 1985 para 2021.  A perda de vegetação nativa foi de 84,7 milhões de hectares entre 1985 e 2021. É o equivalente aos Estados de Minas e SP juntos. A maior parte dessa área foi ocupada pela agropecuária. A perda de cobertura vegetal tem ocorrido especialmente em algumas áreas e de modo mais pronunciado nos últimos anos: o Matopiba (região entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) respondeu por 56,2% de toda a perda de vegetação nativa observada no cerrado nos últimos 20 anos.       https://twitter.com/giovanagirardi/status/1563174576196296704?t=YjSaYKe69wTtE07lbgS18g&s=08

 

- Vocês devem saber que o Paquistão está sofrendo com inundações inéditas. Vejam algumas imagens e filmes da tragédia que se abate sobre aquele país, consequência clara das mudanças climáticas. Um pequeno resumo: 1350 pessoas mortas; 50 Milhões de desabrigados; mais de 200 pontes derrubadas; 10 Bilhões de dólares de prejuízos. https://twitter.com/SouthAsiaIndex/status/1564255495396917248?t=Esa_QF286TCjFdaHphDt2A&s=08

 

- Vejam que notícia interessante: um fio sobre como são construídos os iglus, e a engenhosidade dos povos inuit que vivem na região próxima ao Ártico. Muito interessante. Do lado de fora, as temperaturas podiam chegar a -45 °C, mas no interior de um iglu a temperatura tendia a variar de -7 °C a 16º C. Dentro do iglu, o calor de um kulliq (lamparinas à óleo feitas de pedra) faz com que o interior derreta levemente; esse derretimento e recongelamento forma uma camada de gelo, contribuindo para a resistência da estrutura, assim, o iglu torna-se uma casa de gelo em vez de neve.     https://twitter.com/arqueoespirito/status/1567988598192115712?t=XpFYM7jJkfSuO8_1Xc---w&s=08

 

- Vocês sabem o que é o prêmio IgNobel? É uma paródia do prêmio Nobel, que “premia” pesquisas inusitadas, com título aparentemente sem sentido ou conclusões óbvias. O lema do evento é "primeiro fazer as pessoas rirem, e depois pensarem". A cerimônia de premiação é realizada anualmente no mês de setembro, na Universidade Harvard, e já houve premiado com IgNobel que ganhou o prestigiado prêmio Nobel. Por exemplo, houve vencedores do IgNobel da medicina que avaliou a relação das montanhas-russas com a eliminação de pedras nos rins. Outros pesquisadores venceram por descobrir que lamber o chão é eficiente para alguns tipos de limpeza, outro por conseguir desenvolver uma técnica de fazer colonoscopia em si mesmo. Esse ano, uma pesquisa brasileira ganhou o IgNobel de Biologia por estudar se e como a constipação afeta as perspectivas de acasalamento dos escorpiões. O igNobel da Paz foi concedido à pesquisa que desenvolveu um algoritmo para ajudar pessoas tagarelas a decidir quando dizer a verdade e quando mentir. Vejam os indicados do ano: https://twitter.com/intelectorta/status/1571098999553413121?t=40iooWu60DsskUyJ1a6AMA&s=08

Aqui a lista completa, muito boa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ganhadores_do_Pr%C3%AAmio_IgNobel

 

 

Amigas e amigos, muito obrigado pela leitura. No Canal do Youtube (https://youtube.com/c/ecdtraining ) passamos dos 1100 inscritos!!!!!! No Telegram (https://t.me/areascontaminadas ) temos 467 inscritos, no Facebook (https://www.facebook.com/ecdambiental ) temos mais de 900 seguidores, e no Instagram (@ecdambiental) já passamos dos 1020 seguidoras e seguidores e 56 colaboradores financeiros no Apoia.Se.

 

Por hoje é isso. Aguardo os comentários, sugestões e críticas. Mais uma vez peço que acessem o https://apoia.se/ecdambiental para vocês conhecerem melhor a nossa campanha e, se puderem, contribuírem conosco. Se tiverem dúvida, estou à disposição.

 

Se alguém não quiser mais receber as minhas mensagens, é só responder esse e-mail com o texto REMOVER

 

Marcos Tanaka Riyis

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