A “nossa” Newsletter, junto com o “nosso” Podcast Áreas Contaminadas, cumpre um papel de dar poder pelo conhecimento, trazendo informações, conteúdos, textos, temas e dicas que nem todo mundo tem acesso e de dar voz a vocês que comentam, sugerem, indicam, debatem comigo aqui, reconhecendo a importância de todas e todos vocês para o mercado e para o planeta.
É um motivo de orgulho ter vocês aqui conosco lendo, comentando, enviando sugestões, debatendo semanalmente as principais notícias do Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), e também notícias sobre meio ambiente, ambientalismo, saúde, filmes, livros, músicas, teorias para adiar o fim do mundo e outras coisas, sempre com comentários com o objetivo central de construir um mundo melhor para todas e todos.
Se alguém quiser compartilhar a nossa Newsletter com os amigos, as amigas, podem fazer isso tranquilamente ou mandar o link para preenchimento do formulário de inscrição, que é esse: https://forms.gle/
Algumas das Newsletters anteriores estão no site da ECD (www.ecdambiental.com.br).
E também, graças ao nosso amigo José Gustavo Macedo, nossa Newsletter está sendo publicada também no site do Sigesp – Sindicato dos Geólogos do Estado de São Paulo, o que é motivo de muita honra para nós!!!! Vejam lá a Newsletter #124 e algumas anteriores
https://sigesp.org.br/
Aproveito e recomendo aos Geólogos que se filiem ao sindicato, isso é muito importante para toda a sociedade.
Essa semana tivemos 2 novas inscrições na nossa Newsletter. Somos em 633 agora. Sejam e bem-vinda e bem-vindo, Alyne e Gabriel !!!!!
Gostaria de relembrar que temos uma campanha no “Apoia.Se” para mantermos os nossos canais de divulgação científica gratuitos nessa Newsletter e no Podcast. A campanha, para quem quiser e puder contribuir está no site http://apoia.se/ecdambiental
É simples, você escolhe como fazer esse pagamento, com boleto, cartão, etc. A transação é segura como qualquer compra online e mensalmente o Apoia.se faz essa cobrança; se for por boleto, a plataforma te envia os boletos mensalmente.
Agradeço demais aos apoiadores e às apoiadoras atuais, principais responsáveis pela manutenção dos nossos canais de divulgação. Sem a ajuda deles, dificilmente seria possível dedicar todo esse tempo à pesquisa, produção e o desenvolvimento do material gratuito do podcast e dessa Newsletter. Muito obrigado a vocês!!!
Ábila de Moraes, Alison Dourado, Allan Umberto, André Souza, Atila Pessoa, Augusto Amável, Beatriz Lukasak, Bruna Fiscuk, Bruno Balthazar, Bruno Bezerra, Bruno Bonetti, Cristina Maluf, Daiane Teixeira, Daniel Salomão, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Felipe Nareta, Fernanda Nani, Filipe Ferreira, Geotecnysan, Gilberto Vilas Boas, Guilherme Corino, Heitor Gardenal, Heraldo Giacheti, João Paulo Dantas, João Lemes, José Gustavo Macedo, Joyce Cruz, Larissa Macedo, Larissa dos Santos, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta, Luana Fernandes, Luciana Vaz, Luiz Ferreira, Marina Melo, Paulo Negrão, Pedro Astolfi, Rafael Godoy, Renato Kumamoto, Roberto Costa, Rodrigo Alves, Silvio Almeida, Sueli Almeida, Tamara Quinteiro, Tatiana Sitolini, Tatianne Grilleni, Tiago Soares, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e mais 7 apoiadores anônimos.
Gostaria também de convidar vocês a ouvir os primeiros episódios do Screening de Notícias, nosso mini-podcast derivado do nosso Podcast Áreas Contaminadas, apresentado por Lillian Koreyasu Riyis. A ideia com o SdN é trazer as principais notícias do GAC, meio ambiente, economia, saúde e de outros assuntos relacionados, fazendo comentários da nossa visão sobre os fatos, da mesma forma que aqui na Newsletter, mas em formato “podcastal”. Espero que gostem. Temos 07 episódios no ar!!!!!
O Episódio #130 do Podcast Áreas Contaminadas foi ao ar na última quinta (10/11). Nele, conversei com Heloisa Grana, Isabela Thobias, Milena Emy Matsubara e Tais Avelar Guimarães. A ideia com esse episódio é fechar o ciclo dos episódios que analisam a II Conferência AESAS sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas, ocorrida no final de agosto/2022. Falamos sobre esse importantíssimo evento nos episódios: #122, com a visão da equipe da Soldí, que organizou o evento; #124, com a visão de pessoas experientes no GAC que já estiveram em Conferências Internacionais como a Battelle; e #125, com a visão de Responsáveis Legais, de clientes que estiveram na Conferência. Para encerrar esse ciclo de avaliações do evento como um todo, nós queríamos trazer a visão de pessoas que não fossem chefes, não fossem donas, ou seja, que fossem trabalhadores ou trabalhadoras da base do GAC, que estão no dia a dia produzindo estudos, coletando dados, fazendo relatórios, enfim, botando a mão na massa. O que essas pessoas observaram de interessante na Conferência? Quais os pontos de melhoria que elas podem apontar? Consideramos que seria uma contribuição muito importante, talvez a mais importante de toda a série de episódios.
Durante a nossa procura pelas pessoas a serem entrevistadas me deparei com um grupo muito interessante, que representa muito bem esse perfil profissional que estávamos buscando. São 4 mulheres, Engenheiras Ambientais, foram na Conferência, são alunas dos cursos de Pós do SENAC, trabalham em Consultorias, começaram no GAC depois da DD-038, e que têm uma trajetória muito interessante de amor pela vida, amor pelo Meio Ambiente, muita luta, de cair no GAC quase por acidente para se apaixonarem e se encontrarem profissionalmente no nosso mercado. Realmente demos muita sorte nessa escolha!!!!!
Elas falam sobre o que elas enxergaram como pontos altos da Conferência: Intrusão de Vapores, PFAS (uma unanimidade), Novas Tecnologias, Avaliação de Risco Ecológico, ESG, Painel Jurídico, Grandes Casos de Metano e a discussão de como regular os novos produtos químicos, as novas substâncias químicas de modo que sejam seguras ao ambiente e à saúde das pessoas.
Como pontos de possíveis melhoras elas apontaram: o elevado custo do ingresso, que inviabilizaria a participação delas se elas não tivessem os privilégios de ganharem esse ingresso (pelo SENAC ou pela empresa, no caso a Sanifox, que pagou a entrada da Heloisa); a necessidade de ser “tudo ou nada”, ou seja, de não haver a possibilidade de comprar um ingresso para assistir 1 dia, que seria mais barato e poderia permitir que as empresas revezassem seus funcionários, mandando uma parte por dia; a falta de pessoas da “Base da Cadeia Alimentar”, especialmente os trabalhadores do campo; a falta de estudantes (talvez uma política especial para estudantes que inscrevem trabalhos como na Battelle).
Obviamente, elas, da mesma forma que os analistas dos episódios anteriores, tecem loas à Conferência e concordam que os pontos positivos superam de longe os pontos de melhoria, e, da mesma forma que a Ábila e o Alick no Episódio #125, gostariam de uma Conferência por ano. Na minha opinião, fechamos a avaliação do evento com chave de diamante!!!!
Além da Conferência, elas falam do histórico delas, da “luta de classes” dentro do GAC, da motivação para apresentar trabalhos nos eventos versus a dificuldade em implementar essa vontade, do amor pelo trabalho, pelo desafio, pelo aprendizado constante, de como é a “vida de famosa” após o “Hollywood do GAC” e um ponto que eu gostaria de destacar, da visão ambientalista delas, de pensar no agora para impactar positivamente o futuro. Durante a explanação do histórico, elas falaram sobre o papel relevante que professores e professoras do ensino fundamental e médio nas escolhas profissionais futuras. Quero dizer que as quatro certamente orgulham esses professores do passado, e também os professores atuais, pois são profissionais e mulheres maravilhosas, que estão lutando para que aquela maquete do “lugar bonito”, construída lá atrás, se torne uma realidade no nosso mundo.
Editando o episódio delas, dá para sentir a chegada do novo começo de era, com essa gente fina, elegante e sincera. O amanhã chegou, e será pleno!!!!
Episódio no Youtube: https://youtu.be/CUuCgN8R0SA
Episódio no Spotify: https://open.spotify.com/
Episódio no Apple Podcasts: https://open.spotify.com/
Algumas pessoas me falaram sobre a figura da Capa do Episódio. Gostaria de lembrar que é uma obra famosa do Modernismo Brasileiro, chamada “Operários”, de Tarsila do Amaral. É uma imagem icônica sobre a classe trabalhadora, especialmente a classe operária industrial, das cidades. Para o GAC é também icônica, pois fala do início da industrialização dos centros urbanos, que veio a gerar as áreas contaminadas que conhecemos hoje. Junto com “Segunda Classe”, é uma obra que fala sobre o povo oprimido do início do Século e dialoga com a obra de Portinari, contemporâneo de Tarsila. Recomendo que vocês procurem mais informações sobre a obra. Entre elas, esse vídeo muito interessante, uma bela aula sobre modernismo e sobre a história do início do Século XX: https://www.youtube.com/watch?
Aqui um texto curto que explica o contexto da obra: https://www.culturagenial.com/
Na próxima semana, teremos o Episódio #131 do Podcast Áreas Contaminadas. Nele, mostrarei uma conversa muito legal com Silvio Nunes de Almeida. Falamos de futebol, de aulas, de aspectos técnicos de análises químicas em diferentes matrizes, e claro, do mercado do GAC, já que o Silvio começou lá atrás, quando “tudo era mato”, como no sítio onde ele cresceu, ou na chácara que eu cresci. É uma história muito legal, contada por esse cara de coração enorme. Vocês vão gostar, com certeza.
Enquanto isso, vejam o Perfil dele no Linkedin: https://www.linkedin.com/in/
O Nosso Podcast Áreas Contaminadas tem o patrocínio Master da Clean Environment Brasil (www.clean.com.br ), e o Patrocínio Ouro do Laboratório Econsulting (http://econsulting.com.br/) e da Vapor Solutions (www.vaporsolutions.com.br)
Mais uma vez, muito obrigado!!!!
Vamos agora às notícias da semana:
Recebi essa semana algumas contribuições muito legais de: Manoel Riyis Gomes, Lucas Venciguerra, Deivid Migueleti, Daniela Alarcon. Obrigado, pessoal!!!!! Quem identificar erros ou falhas, ou quem tiver dicas, críticas, sugestões para dar, por favor, me mande, para rechearmos esse espaço com as ideias de vocês.
- Recebi, nessa última semana, algumas vagas de emprego para divulgar: Waterloo (Comercial), Vortex (Estágio), Reconditec (Auxiliar de Campo), Reconditec (Técnico de Campo). Soube também de várias outras vagas não anunciadas em muitas outras consultorias, se você é um profissional da área, recomendo que entre no site da AESAS e entre em contato diretamente com as empresas associadas (www.aesas.com.br). As vagas que recebo ou vejo, compartilho imediatamente no nosso Canal do Telegram (https://t.me/
- Essa semana vou indicar duas canções, que, embora se comuniquem bem com os temas da nossa Newsletter, têm a principal função de homenagear dois grandes gênios da nossa música popular brasileira que nos deixaram na semana que passou: Gal Costa e Rolando Boldrim.
Rolando Boldrim eu acompanhei muito quando era criança e adolescente, no Som Brasil, e nas manhãs de domingo nos mostrava a música de raiz brasileira, em particular as “músicas caipiras”, isso nos anos 80, antes da chegada do “Sertanejo Pop”. E ele nos ensinava sobre a cultura popular com deliciosos causos que ele contava como ninguém. Eu poderia escolher várias canções imortalizadas por Rolando Boldrim, como Chico Mineiro, por exemplo, que me diz muito pessoalmente, mas resolvi selecionar uma que ilustra a trajetória do próprio Boldrim e de muitos de nós, especialmente aqueles que lutam por um planeta melhor, um mundo mais justo e que toda a humanidade tenha plenas condições de se desenvolver. A canção chama-se “Eu, a Viola e Deus”
Eu vim-me embora
E na hora cantou um passarinho
Porque eu vim sozinho
Eu, a viola e Deus
Vim parando assustado, espantado
Com as pedras do caminho
Cheguei bem cedinho
A viola, eu e Deus
Esperando encontrar o amor
Que é das velhas toadas canções
Feito as modas da gente cantar
Nas quebradas dos grandes sertões
Na poeira do velho estradão
Deixei marcas no meu coração
E nas palmas da mão e do pé
Os catiras de uma mulher, ei
Esta hora da gente ir-se embora é doída
Como é dilurida
Eu, a viola e Deus
Eu vou-me embora
E na hora vai cantar um passarinho
Porque eu vou sozinho
Eu, a viola e Deus
Vou parando assustado, espantado
Com as pedras do caminho
Vou chegar cedinho
A viola, eu e Deus
Esperando encontrar o amor
Que é das velhas toadas canções
Feito as modas da gente cantar
Nas quebradas dos grandes sertões
Na poeira do velho estradão
Deixo marcas no meu coração
E nas palmas da mão e do pé
Os catiras de uma mulher
Ei, esta hora da gente ir-se embora é doída
Como é dilurida
Eu, a viola e Deus
Feito as modas da gente cantar
Nas quebradas dos grandes sertões
Original: https://www.youtube.com/watch?
Versão ao Vivo, voz e violão, maravilhosa e emocionante: https://www.youtube.com/watch?
Ele declamando um poema chamado “Homi Não Chora”: https://www.youtube.com/watch?
Para falar de Gal Costa, pedi ajuda para Daniela Alarcon