Essa é a Newsletter #147, enviada em 30/04/2023, com um pouco de atraso
A “nossa” Newsletter, junto com o “nosso” Podcast Áreas Contaminadas, cumpre um papel de dar poder pelo conhecimento, trazendo informações, conteúdos, textos, temas, dicas e notícias sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), e também notícias sobre meio ambiente, ambientalismo, saúde, filmes, livros, músicas, teorias para adiar o fim do mundo e outras coisas, sempre com comentários com o objetivo central de construir um mundo melhor para todas e todos.
Se alguém quiser compartilhar a nossa Newsletter, pode mandar o link para preenchimento do formulário de inscrição, que é esse: https://forms.gle/
Algumas das Newsletters anteriores estão no site da ECD (www.ecdambiental.com.br).
E também, graças ao nosso amigo José Gustavo Macedo, nossa Newsletter está sendo publicada também no site do Sigesp – Sindicato dos Geólogos do Estado de São Paulo, o que é motivo de muita honra para nós!!!! Vejam lá a Newsletter #145 e algumas anteriores
https://sigesp.org.br/noticias/newsletter-ecd-144
Aproveito e recomendo aos Geólogos que se filiem ao sindicato, isso é muito importante para toda a sociedade.
Essa semana tivemos a honra de ter mais 2 novas inscrições aqui. Somos atualmente em 680. Seja bem-vindo Luiz Eduardo, seja bem-vinda, Helen!!
Gostaria de relembrar que temos uma campanha no “Apoia.Se”, que é muito importante pra gente, pois ela nos ajuda a manter os nossos canais de divulgação científica gratuitos nessa Newsletter e lá no Podcast Áreas Contaminadas. A campanha, para quem quiser e puder contribuir está no site http://apoia.se/ecdambiental
É simples, você faz login na plataforma e escolhe como fazer esse pagamento, com boleto, cartão, etc. A transação é segura como qualquer compra online e mensalmente o Apoia.se faz essa cobrança; se for por boleto, a plataforma te envia os boletos mensalmente.
Aproveitando, agradeço aos apoiadores e às apoiadoras atuais, principais responsáveis pela manutenção dos nossos canais de divulgação. Sem a ajuda deles, dificilmente seria possível dedicar todo esse tempo à pesquisa, produção e o desenvolvimento do material gratuito do podcast e dessa Newsletter. Muito obrigado a vocês!!!
Ábila de Moraes, Alison Dourado, Allan Umberto, André Souza, Atila Pessoa, Barbara Grossi, Beatriz Lukasak, Bruna Fiscuk, Bruno Balthazar, Bruno Bezerra, Bruno Bonetti, Cristina Maluf, Daiane Teixeira, Daniel Salomão, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Fernanda Nani, Filipe Ferreira, Geotecnysan, Gilberto Vilas Boas, Guilherme Corino, Heitor Gardenal, Heraldo Giacheti, Hermano Fernandes, Jefferson Tavares, João Paulo Dantas, João Lemes, Jonathan Tavares, José Gustavo Macedo, Joyce Cruz, Larissa Macedo, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta, Luana Fernandes, Luciana Vaz, Luiz Ferreira, Marcos Akira Ueda, Marina Melo, Nádia Hoffman, Paulo Negrão, Pedro Astolfi, Rafael Godoy, Rafael Sousa, Renato Kumamoto, Roberto Costa, Rodrigo Alves, Rodrigo Gaudie-Ley, Silvio Almeida, Sueli Almeida, Tamara Quinteiro, Tatiana Sitolini, Tatianne Grilleni, Tiago Soares, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e mais 7 apoiadores anônimos.
Nessa semana, foi ao ar o Episódio Especial #150 do Podcast Áreas Contaminadas, onde conversei com Gabriel Andrade. Eu praticamente não tinha conversado com o Gabriel antes do episódio, então foi um papo muito legal. Como disse a Tamara Dias ao indicar o Gabriel como entrevistado, ele é uma pessoa fantástica, com muitas histórias e dicas boas para compartilhar e com muitas ideias em comum comigo. Ela estava certíssima!!!!
O Gabriel é Geólogo, formado na USP, que trabalhou com GAC na Arcadis desde o início da sua carreira profissional, mas que em 2021 decidiu mudar de ares. Foi acompanhar a sua esposa em uma mudança de casa e de vida para Barcelona. Ele iria para lá de qualquer forma e, segundo ele, iria “se virar”, trabalhando de qualquer coisa, de garçom a entregador, treinador de basquete, etc. Mas a sorte sorriu para ele: procurando uma vaga por lá, se deparou com uma que era feita quase especialmente para ele, no escritório da Arcadis de Barcelona, justamente para trabalhar com GAC. Além das boas recomendações que ele recebeu dos colegas do Brasil, que são fruto do bom trabalho dele (não adianta só ter sorte), ele conseguiu a vaga por ser fluente em espanhol e por ter o visto de trabalho lá (ambos também frutos de dedicação e trabalho). Então, faz quase 3 anos que Gabriel e a esposa vivem em Barcelona e ele trabalha com GAC lá.
Ele nos conta nesse episódio sobre como funciona o GAC em Barcelona, na Espanha como um todo e dá umas pinceladas sobre o GAC em Portugal, onde ele já fez alguns projetos (spoiler: estamos mais avançados tecnicamente aqui no Brasil). Unindo o GAC com suas outras paixões, Gabriel nos dá uma bela aula sobre Geologia, particularmente sobre a Geologia da Catalunha e de Barcelona, e outra aula sobre a história do desenvolvimento industrial daquela região autônoma da Espanha.
Além disso, ele fala de sua paixão pelos esportes, pela vida, pela sociedade como um todo e conta sobre como é a vida por lá, não só a dele, mas como funciona a sociedade catalã, os modos de vida, as ciclovias, os parques, quadras, transporte público, medicina, escolas, todos os serviços públicos de qualidade e a um custo que qualquer trabalhador consegue pagar, como deve ser um welfare state, ou Estado de Bem-Estar Social. Outro ponto fundamental é a pouca desigualdade nos salários. No GAC Brasileiro um auxiliar de campo ganha pouco mais de 1 salário mínimo que, no nosso caso, é muito inferior a um salário realmente mínimo para uma vida digna. Segundo o DIEESE, no Brasil esse mínimo digno seria de R$ 6571,00, próximo dos 1080 euros que ele citou como salário mínimo na Catalunha, mas que infelizmente é de R$ 1320,00. No Brasil, um diretor facilmente ganha 20, 30 vezes mais que um auxiliar de campo, lá na Espanha, os salários são próximos, no máximo 3 salários mínimos deles, então, há menos desigualdade. Mais que a questão econômica, outros indicadores de classe social, como escolas, transporte, restaurantes, cinemas, teatros são frequentados por todos, não há um “apartheid social”, pelo menos não aparente. Claro que essas são as coisas boas, há vários perrengues também na vida em Barcelona, frio, distância da família, xenofobia (ele não relatou isso, sou eu que estou falando). Devemos também ponderar sobre a condição econômica, que a Espanha é hoje um país rico e desenvolvido muito por conta da colonização que impôs aos povos e ao território da América, com todo o problema que isso causou, então, nada nunca é “preto no branco”. Mas é muito legal ver um trabalhador do GAC como nós contar as suas experiências e, mais ainda, levando uma vida boa
Além das questões históricas e sociais, algo que também nos une é o gosto pelo basquete (o dele é mais intenso porque ele joga basquete de verdade, eu só assisto), e pela nossa primeira formação, que foi em Educação Física. Nós nos formamos na mesma EEFEUSP, em anos diferentes, é claro. Eu demorei para entrar no GAC, mas para ele foi mais rápido, pois ele era treinador de basquete da Geologia/USP e ali ele teve contato com o curso e com o que o Geólogo poderia fazer depois de formado, então, ele embarcou nessa nova jornada. Como podem ver, ele gosta de aventuras!!!!
Espero que vocês também gostem da conversa. Como eu disse no episódio, espero que as ciclovias da vida dele continuem seguras e que os arremessos e as bandejas continuem caindo. Com certeza vocês vão gostar de ouvi-lo.
Uma das coisas muito legais de Barcelona é o Dia de Sant Jordi, que o Gabriel cita no episódio. Deve ser um negócio fantástico!!!! https://www.shbarcelona.com.
Episódio no Youtube: https://www.youtube.com/watch?
Episódio no Spotify: https://open.spotify.com/
Esse também foi um episódio comemorativo, o de número 150. São 150 semanas (quase) ininterruptas falando com vocês aqui. Nesses momentos eu gosto de lembrar a sugestão da Larissa Macedo e da Luana Fernandes lá em 2019 que plantaram a semente desse tal de Podcast na minha cabeça. Em 2020, na esteira da quarentena e das nossas reinvenções, retomei essa ideia após conversas com outras pessoas e, com ajuda técnica novamente da Larissa, do meu irmão Mauro Tanaka, o mago do som, valiosíssimas dicas de William Derek e a incansável ajuda de Lillian Koreyasu Riyis, lançamos nossos primeiros episódios. No 7º, tomei coragem e comecei a entrevistar os amigos e os primeiros foram Allan Umberto, Júlio Vilar e Calvin Iost. E daí pra frente, vocês conhecem a história toda.
Como falei na última semana, dá um bom trabalho, mas é muito prazeroso, tanto por mim, que aprendo demais a cada episódio, quanto pelo que sinto que ajuda as pessoas do nosso meio. Nas duas últimas semanas, recebi várias mensagens que atestam isso: alguns questionamentos sobre os mitos do GAC, que gerou um debate muito legal, então sinto que o episódio ajudou essas pessoas, sistematizou o conhecimento que elas já tinham, mas estava “disperso”; recebi mensagens do Aylan dizendo que algumas pessoas que ouviram o episódio dele entraram em contato para debater várias questões que ele tratou aqui na nossa conversa, então foi muito interessante eu ter a honra de conectar pessoas legais, que podem se ajudar muito; alguns alunos elogiaram muito o Rafinha, tanto o conteúdo técnico, dizendo que aprendem muito com ele quanto a história de vida, que é realmente sensacional, mostrando que estamos conseguindo dar voz para as pessoas bacanas do GAC; e finalmente ontem falei com algumas pessoas que ouviram e já entraram em contato com o Gabriel para saber mais do GAC em Barcelona, também por conta do episódio. Fora as conversas muito legais que tenho com os entrevistados fora do ar, antes, durante e depois do episódio, ou seja, tem sido um super privilégio poder conduzir o Podcast Áreas Contaminadas!!!!
Mas não faço isso sozinho, é claro. Tenho muita gente para agradecer pelo dia a dia do Podcast. Por exemplo, a edição dos episódios é feita por Lillian Koreyasu Riyis, com muito carinho e capricho. Além dela, somos muito orgulhosos de termos os melhores apoiadores e apoiadoras do mundo!!!! Que, de forma totalmente voluntária e desprendida, colaboram financeiramente conosco, e essa colaboração é essencial para mantermos os materiais gratuitos. Além dessa ajuda financeira em si, a contribuição demostra o enorme carinho e consideração que eles têm por nós e mostra o quanto eles estão interessados em melhorar o mercado para todo mundo.
Por fim, temos os nossos queridos patrocinadores, que nos dão total liberdade para fazermos nosso trabalho e também, de modo desprendido, querem vincular a marca gigante deles ao nosso trabalho, o que também nos enche de orgulho, saber que marcas da estatura da Clean, da Vapor Solutions e da Econsulting querem se juntar ao nosso projeto, e isso é uma grande honra para nós.
E, é claro, nada disso aconteceria sem que vocês, ouvintes, nos acompanhassem semana após semana nesses 150 episódios. Então, vocês são responsáveis por isso. Espero que estejamos retribuindo o carinho de vocês. Hoje vi que já foram 26750 plays no nosso podcast, com audiência semanal de 250 ouvintes!!!!! Acho impressionante!!!!
Resumindo, parabéns para toda a nossa comunidade por nos ajudar a construir essas 150 semanas com o nosso Podcast Áreas Contaminadas no ar. Que venham os próximos 1500!!!!
Na próxima semana, infelizmente não teremos o nosso episódio. Não vou prometer aqui o episódio técnico programado porque infelizmente não terei como concluí-lo adequadamente, devido a muitas demandas de trabalho aqui e algumas demandas pessoais também. Peço desculpas aos ouvintes. Em compensação, estamos preparando dois episódios especiais (serão boas surpresas!!!!), um deles será o comemorativo do 3º aniversário do nosso Podcast. Além desses dois especiais, vamos começar, a partir do próximo episódio, a implementar uma pequena novidade, que vocês também vão gostar!!!!
O Nosso Podcast Áreas Contaminadas tem o patrocínio Master da Clean Environment Brasil (www.clean.com.br ), e o Patrocínio Ouro do Laboratório Econsulting (http://econsulting.com.br/) e da Vapor Solutions (www.vaporsolutions.com.br)
Nessa semana, eu recebi uma contribuição muito legal de um grande amigo e um grande colaborador, o Allan Umberto. Ele recomendou uma música para nós, de Zé Geraldo e Renato Teixeira, chamada “Demasiadamente Urbano”. Fala sobre a relação do homem com a natureza, com o território e, especialmente, com o trabalho. Qual é o nosso propósito? Para onde estamos indo? Uma bela canção, vale a pena lermos a letra, ouvirmos e refletirmos.
Entro na condução e vou pra cidade
Tão logo o dia esteja eu estou também
Vou pra repartição repartir a vida
Na lida batida na contramão
De tudo...
A hora do almoço é do sanduíche
Em pé, eu sou aquele lá no balcão
Dentro da lanchonete eu penso na vida
e mastigo um sonho com gergelim
Viajo...
Eu crio asas e sobrevoo esta cidade
E de repente o que era asfalto vira chão
Eu vejo rios e montanhas
Passaradas
E vejo luz e vejo céu e bebo ar
Eu sei que sou demasiadamente urbano
Mas qualquer dia isso tudo vai mudar
A tarde é fria hoje em São Paulo chove
Roncam motores sirenes e trovões
Às vezes é tão triste a chuva caindo
e uma lágrima alaga o meu olhar
Vou indo...
Entro na condução no final do dia
O mesmo rumo a mesma situação
Vou pela Marginal
E é chegar em casa e o Jornal Nacional
me dar boa noite
E eu durmo...
Ouçam a versão original, muito legal: https://www.youtube.com/watch?
Obrigado, Allan!!!!!! Qualquer dia, isso tudo vai mudar!!!!!
Vamos agora às notícias da semana:
Recebi essa semana algumas contribuições muito legais de: Manoel Riyis Gomes, Fabiano Rodrigues, Lucas Venciguerra, Júlio Vilar, Ariane Rodrigues, Miriam Tanaka. Obrigado, pessoal!!! Fico orgulhoso de ter tanta gente boa contribuindo com nosso “espalhamento” aqui!!! Quem identificar erros ou falhas, ou quem tiver dicas, críticas, sugestões para dar, por favor, me mande, para rechearmos esse espaço com as ideias de vocês.
- Recebi, nessa última semana, muitas vagas de emprego para divulgar: Lead (Analista da Qualidade), Impacto (Analista, para Curitiba-PR), Geoambiente (amostrador para Campinas e Paulínia-SP), Waterloo (várias vagas para Barcarena-PA), Reconditec (Técnico de Segurança). Soube também de várias outras vagas não anunciadas em muitas outras consultorias, se você é um profissional da área, recomendo que entre no site da AESAS e entre em contato diretamente com as empresas associadas (www.aesas.com.br). As vagas que recebo ou vejo, compartilho imediatamente no nosso Canal do Telegram (https://t.me/
- Estão abertas as inscrições para mais dois cursos da parceria SENAC/AESAS, ambos online ao vivo, que vão se iniciar no mês de maio. Um deles é de Avaliação de Risco Ecológico, um dos grandes temas do momento no nosso mercado, com 28 horas, e aulas às segundas e quartas, das 8:00-12:00. O outro eu tenho a honra e a felicidade de Coordenar, é um curso de Introdução ao GAC voltado a profissionais iniciantes no GAC, estagiários, pessoas que querem entrar no GAC e aquelas pessoas que já trabalham há algum tempo, só que mais em campo, mais com alguma tarefa específica (por exemplo, só comercial, só laboratório, só remediação, só amostragem de água, só sondagem, etc). Esse curso tem uma carga horária de 24 horas e tem um preço especial, que é a metade do custo normal de um curso da parceria SENAC/AESAS. As aulas serão às terças e quintas. Para quem se enquadra nessas categorias acima, é uma excelente forma de ficar por dentro dos pontos básicos do nosso mercado. Ainda faltam 2 semanas para o curso, mas já temos mais de 100 inscritos!!!! Se tiverem interesse, corram para fazer a inscrição. Informações e inscrições no link: https://www.aesas.com.br/
- A notícia mais importante da semana dentro do GAC foi a atualização da planilha de avaliação de risco à saúde humana da CETESB. Quem primeiro me comunicou essa mudança foi a Cynthia Costa. A atualização envolve a correção da identificação dos PCBs, que estão divididos em 3 CAS Numbers diferentes, separadas em alto risco, médio risco e baixo risco. Mas a maior mudança, ou a que traz mais impacto no mercado, é a mudança de faixas do TPH. Agora essas faixas de aromáticos “batem” com os valores da EPA, então a faixa aromático médio passa de C9-C16 para C9-C10 e a aromático alto passa a ser de C10-C32 (era C17-C32). De acordo com Leonardo Garcez, grande especialista no assunto, na versão passada (20/12/22) a CETESB havia atualizado os dados de toxicidade das faixas de acordo com os RSL da EPA, mas não haviam acompanhado a alteração das faixas. Agora foi corrigido e a dicotomia aparentemente foi eliminada. Os laboratórios de análises agora vão precisar correr para se adaptarem e ficarem com as faixas reportadas em seus relatórios de ensaio de acordo com essa nova classificação. Confiram!!!! https://cetesb.sp.gov.br/
- Júlio Vilar nos indicou uma postagem muito legal no LinkedIn, de Steve Livingstone, que anuncia o seu software CSM 3D Vis, da sua empresa Geocentric Environmental Inc. É um software de construção de modelos conceituais 3D projetado para criar Modelos 3D interativos e rotacionáveis. O CSM 3D Vis™ envolve o usuário com um cubo 3D que permite a visualização completa de qualquer ângulo. Basta selecionar um recurso, e colocar no cubo a partir de uma extensa biblioteca de recursos do local, como materiais geológicos, edifícios, ambientes naturais, poços de mineração, pilhas de estéril, lagos e lagoas e fontes de contaminação. É possível baixar mapas reais do site, arquivos de imagem, inserir fotos, tabelas de dados ou vídeos de áreas de interesse chave e terá links para relatórios e dados. https://www.linkedin.com/
- Lucas Venciguerra nos indicou essa postagem de Felipe Ochoa Cornejo muito legal, que relaciona e mostra um pouco de como são as principais ferramentas de aquisição de dados geotécnicos de campo. Muito legal para bater o olho e ver do que se trata quando alguém citar uma ferramenta. https://www.linkedin.com/
- Manoel Riyis divulga uma mensagem muito interessante e importante do lendário Geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, que está liberando suas obras para download gratuito. Baixem os livros e leiam!!!! Segue a mensagem abaixo:
Caros amigos:
Em sequência ao programa de disponibilização livre e gratuita de meus livros em arquivos PDF, estou disponibilizando agora, em sua 4ª edição, meu livro base, “GEOLOGIA DE ENGENHARIA: CONCEITOS, MÉTODO E PRÁTICA”, que teve sua 1ª edição (IPT – ABGE) lançada em 2002.
Esse livro cuida especialmente da atitude científica e profissional do geólogo de engenharia diante dos problemas práticos que lhe são colocados no exercício de sua atividade profissional. Está justamente nessa esfera metodológica o objetivo principal do livro: reforçar a essencialidade, para o bom exercício da Geologia de Engenharia, de seu entendimento e assunção enquanto uma Geociência Aplicada com personalidade própria, de sua umbilical vinculação ao universo científico da Geologia e da necessária observância de um explícito método de trabalho.
Dentro desse propósito, o Capítulo I estabelece uma proposta de fundamentação filosófica e metodológica para a Geologia de Engenharia brasileira, e o Capítulo II apresenta uma coleção de casos brasileiros reais de aplicação, todos expostos segundo a sequência metodológica proposta.
A seguir o link para acesso ao download do arquivo PDF: http://www.arsgeologia.com.br/
Nesse mesmo link estão também disponíveis os acessos ao download dos seguintes livros:
- “Manual Básico para Elaboração e Uso da Carta Geotécnica”
- “Cidades e Geologia” e
- “A GRANDE BARREIRA DA SERRA DO MAR – Da Trilha dos Tupiniquins à Rodovia dos Imigrantes”
- Essa postagem da Sondeq no LinkedIn é muito interessante. Ela fala da história da empresa, que fabrica máquinas e ferramentas de sondagem, mas fala também das máquinas que eles fabricavam e das tecnologias disponíveis para fabricar as máquinas de sondagem e como aconteceu a evolução das tecnologias que levaram à evolução das máquinas e, consequentemente, à evolução das sondagens. Não ambientais, mas rotativas de mineração e geotecnia. Mesmo não sendo sondagens ambientais, é muito interessante ver esse histórico e relacionar com o nosso segmento aqui. Na década de 60, as sondas eram mecânicas, usando motor do Gordini Willys, posteriormente, os motores do Fusca 1300 a ar. Nos anos 70-80, vieram as sondas com motores a diesel com transmissão de 5 marchas, guincho, bomba hidráulica acoplada e, a grande mudança, a sondagem wire-line, uma espécie de Dual Tube para rocha. Posteriormente vieram as sondas hidráulicas, que acabaram desembocando nas sondas que usamos para as nossas sondagens, com Hollow ou com Direct Push. Enfim, vale a pena ver a “cara” dessas primeiras sondas. https://www.linkedin.com/
- Esse pequeno vídeo do MOV é muito interessante. Aborda as consequências da enorme transformação do Mato Grosso em uma enorme monocultura de soja. As consequências são sociais, econômicas e ambientais e, mais que isso, ela mostra como nós encaramos a alimentação, a economia, o futuro do Brasil e do mundo e, porque não, como encaramos a vida. É um indicativo importante do Antropoceno, conceito que venho estudando há algum tempo e em breve será objeto de textos meus aqui. Enfim, é um vídeo muito esclarecedor, assistam!!!! https://www.youtube.com/watch?
- Ainda nesse tema, uma indicação de Miriam Tanaka, investigação da Repórter Brasil com a Lighthouse Reports revela que fazendas fornecedoras da Coca-Cola, Pepsico e Nestlé estão pulverizando de avião agrotóxicos perigosos, muitos deles capazes de gerar câncer e que são proibidos na Europa. Em alguns casos, os químicos caem diretamente sobre a pele de famílias que vivem no entorno, gerando sintomas de intoxicação aguda. Fazendas de cana e laranja pulverizam de avião agrotóxicos proibidos na Europa. Câncer no fígado, problemas no sistema reprodutivo e no desenvolvimento do feto são algumas das possíveis sequelas da exposição ao epoxiconazol (agrotóxico atualmente permitido pela Anvisa, mas em revisão decorrente de novas evidências de carcinogenicidade). Outro produto que é aprovado, mas em revisão, esse pelo IBAMA, é inseticida tiametoxam, por causar problemas para as abelhas nativas. Diferentemente da Europa, onde a pulverização aérea é banida, sendo permitida apenas em casos excepcionais, no Brasil a prática é liberada e pouco fiscalizada. São poucos os municípios e apenas um estado, o Ceará, que proíbem essa aplicação. https://reporterbrasil.org.br/
- Semana passada falei sobre os atentados em escolas, reais e virtuais. Essa semana, uma reportagem reforça o meu ponto central: pessoas extremistas se juntam para promover ideais de ódio e algumas comunidades promovem especificamente ódio às escolas e estimulam alguns extremistas a executar os massacres. Essas comunidades devem ser moderadas, reguladas e, eventualmente proibidas. No mesmo dia que o Governo Federal fechou o cerco contra as chamadas “Big Techs” pedindo a retirada de perfis que promoviam a violência contra as escolas, os extremistas se reuniram em uma nova rede social, com os mesmos objetivos. Essa nova rede não foi divulgada, por motivos óbvios. Há fotos de perfis dentro dessa nova plataforma com a máscara de caveira, que é um símbolo de extrema direita que já foi usado em ataques a escolas. Publicações abriram vaquinhas para arrecadar dinheiro para financiar supostos ataques a escolas. https://noticias.uol.com.br/
- Ariane Rodrigues nos indicou uma postagem interessante no Instagram do perfil @viva.madeira . Essa postagem fala de 5 documentários interessantes que falam sobre o tema ambiental. O Seremos História, de Leonardo DiCaprio no Disney+, Os EUA e as Mudanças do Planeta, também no Disney+, Nosso Planeta, na Netflix, Savin the Amazon, no Amazon Prime, e Mission Blue, também na Netflix. Quem tiver assistido e quiser comentar, eu agradeço!!!! E nossos leitores também!!! https://www.instagram.com/p/
- A ONU estima em uma necessidade de 40 bilhões de dólares por ano para acabar com a fome no mundo até 2030. Para alimentar todas as pessoas que vivem em insegurança alimentar no mundo por 1 ano, seriam gastos 6,6 bilhões de dólares. Os gastos militares no mundo aumentaram 3,7% em 2022, chegando ao patamar de 2,24 trilhões de dólares, mais de 300 vezes o necessário para alimentar os que passam fome no mundo, ou 56 vezes o necessário para erradicar a fome no mundo!!! Tem muita coisa errada nesse mundo e, mais uma vez, eu gostaria de ressaltar, que a maior responsabilidade pela crise civilizacional (não só ambiental, mas civilizacional) não é o Sr José e a Dona Maria que lavam a calçada, mas quem toma esse tipo de decisão. É possível termos um mundo melhor? Sim, mas precisamos pensar globalmente e agir globalmente, reconhecendo os responsáveis e mitigando essas decisões equivocadas. https://www.dw.com/pt-br/
- Semana passada contei a história absurda das leis italianas que permitem a vingança contra animais que mataram seres humanos, a alpinista italiana, bisneta de um grande caçador de ursos que infelizmente morreu em um ataque de uma ursa descendente daquelas que foram “importadas” da Eslovênia por conta da extinção dos ursos decorrente da caça indiscriminada. Essa ursa, como eu falei, foi capturada e seus filhotes estão largados à própria sorte. Essa semana, a reportagem fala desses filhotes e da iminente “condenação” da ursa à morte. https://www.uol.com.br/ecoa/
- O economista Matthias Schmelzer, no Twitter, sugere cinco livros para contextualizar as demandas de um sistema que busca o crescimento perpétuo (e o estímulo ao consumo e à acumulação, exploração, degradação, etc) e para ajudar a conceituar um mundo centrado em uma visão de justiça ecológica global, onde o Decrescimento é uma ferramenta. https://twitter.com/
- Uma notícia muito legal, indicada pelo Lucas Venciguerra, um podcast que mostra uma conversa muito interessante, com muitos conceitos sociais, antropológicos, políticos e e muitos conceitos ambientais. É o Emicida entrevistando Airton Krenak. Vale muito a pena, ouçam no Spotify: https://open.spotify.com/
- Recentemente tenho trazido aqui os comentários de um perfil no Twitter especializado em descobrir e divulgar Inteligências Artificiais que ajudam no nosso trabalho. Ainda que tenhamos as críticas às corporações que estão desenvolvendo mais ferramentas de controle do capital sobre o trabalho, é fundamental que nós, os trabalhadores do GAC, saibamos o que existe e como isso pode influenciar no nosso trabalho, para o bem e para o mal. Então, vejam esses exemplos, nessa semana, de IAs gratuitas. https://twitter.com/IA_
Amigas e amigos, muito obrigado pela leitura. Acessem também nosso Canal do Youtube (https://youtube.com/c/
Por hoje é isso. Aguardo os comentários, sugestões e críticas. Se tiverem dúvida, estou à disposição.
