Newsletter ECD #184

Essa é a Newsletter Especial #184, enviada em 04/02/2024 (Um mês inteiro já foi!!!!)

 

A nossa Newsletter, junto com o nosso Podcast Áreas Contaminadas, cumpre um papel de dar poder a vocês, não um poder mesquinho e individualista, que visa vencer ou subjugar o outro, mas um poder legítimo, coletivo, de construção, um poder cooperativo, que visa criar laços e pontes e dividir as conquistas com todo mundo. Um poder pelo conhecimento!!!

Tentamos fazer isso trazendo informações, dicas, conteúdos, textos, novidades e notícias sobre Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), mas não só sobre isso, também sobre meio ambiente, ambientalismo, economia, saúde, filmes, livros, músicas e teorias para adiar o fim da humanidade, sempre com comentários e o nosso olhar sobre essas informações.

Se alguém quiser compartilhar a nossa Newsletter com alguém, pode mandar o link para preenchimento do formulário de inscrição, que é esse: https://forms.gle/wJoFfUzv9vSkw19g7 .

Algumas das Newsletters anteriores estão no site da ECD (www.ecdambiental.com.br).

Graças ao nosso amigo José Gustavo Macedo, nossa Newsletter está sendo publicada também no site do Sigesp – Sindicato dos Geólogos do Estado de São Paulo, o que é motivo de muita honra para nós!!!! Vejam lá a Newsletter #183 e algumas anteriores

https://sigesp.org.br/noticias/newsletter-ecd-183

 

Temos 780 assinantes nessa Newsletter, são 780 leitores e leitoras que muito nos orgulham por ceder um pouco da sua atenção para ver a curadoria que fazemos das notícias mais importantes da semana. Para mim é um número muito expressivo, são muitas pessoas querendo saber o que temos para dizer, ouvir as nossas histórias, as nossas indicações. É um auditório grande lotado todas as semanas!!!! Em nome da família ECD, agradeço demais a companhia de vocês, que nos dão a força que precisamos para fazer esse trabalho todas as semanas.

 

Gostaria de lembrar que temos uma campanha no “Apoia.Se”, que é muito importante pra gente, pois ela nos ajuda a manter gratuitos os nossos canais de divulgação científica nessa Newsletter e no Podcast Áreas Contaminadas. A campanha, para quem quiser e puder contribuir voluntariamente conosco está no site http://apoia.se/ecdambiental

É simples e rápido, você faz um login na plataforma e escolhe como fazer esse pagamento, com boleto, cartão, etc. Mensalmente o Apoia.se faz essa cobrança; se for por boleto, a plataforma te envia os boletos mensalmente.

 

Aproveitando, agradeço aos 60 atuais apoiadores e apoiadoras atuais, principais responsáveis pela manutenção dos nossos canais de divulgação gratuitos. Sem a ajuda deles, dificilmente seria possível dedicar todo esse tempo à pesquisa, produção e o desenvolvimento do material gratuito do podcast e dessa Newsletter. Muito obrigado a vocês!!!

 

Ábila de Moraes, Alison Dourado, Allan Umberto, André Souza, Atila Pessoa, Barbara Grossi, Beatriz Lukasak, Beatriz Ramos, Bruna Fiscuk, Bruno Balthazar, Bruno Bezerra, Cristina Maluf, Daiane Teixeira, Daniel Salomão, Danilo Tonelo, Diego Silva, Fabiano Rodrigues, Fernanda Nani, Filipe Ferreira, Geotecnysan, Gilberto Vilas Boas, Guilherme Corino, Heraldo Giacheti, Hermano Fernandes, Igeologico, Jefferson Tavares, João Paulo Dantas, João Lemes, Jonathan Tavares, José Gustavo Macedo, Joyce Cruz, Juliana Mantovani, Leandro Freitas, Leandro Oliveira, Lilian Puerta, Luana Fernandes, Luiz Ferreira, Marcos Akira Ueda, Marina Melo, Nádia Hoffman, Rafael Godoy, Rafael Sousa, Renata Machado Lima, Renato Kumamoto, Rodrigo Alves, Rodrigo Gaudie-Ley, Silvio Almeida, Sueli Almeida, Tamara Quinteiro, Tatiana Sitolini, Tatianne Grilleni, Tiago Soares, Vania de Oliveira, Wagner Rodrigo, Willem Takiya, e mais 5 apoiadores anônimos.

 

Nessa semana, fizemos algo um pouco diferente no Podcast Áreas Contaminadas: fizemos 9 “cortes”, ou seja, pedaços de episódios já publicados com um tema específico discutido naquele episódio, sendo 7 deles do Episódio #175, aquele em que falo do “Espírito Shark Tank” no GAC, os sete legendados, e os outros 2 do Episódio #177, onde entrevistei Thiago Gomes. Essa foi uma ideia de Mauro Tanaka, que me ajudou a fazer. Confesso que não é nada fácil fazer isso, mas acho que o resultado ficou interessante. Esses 9 cortes entram como episódios em vídeo no YouTube e também no Spotify, embora não sejam exatamente vídeos, mas áudios, alguns deles com legendas geradas automaticamente, com algumas correções. A ideia é fazer mais gente conhecer partes dos podcasts e, quem sabe, chamar mais gente para ouvir o que temos a dizer. Me digam, depois, o que vocês acharam dessa ideia, se vale a pena tentar continuar com os cortes periodicamente.

Os temas dos cortes são:

1. Associação de Trabalhadores e Trabalhadoras do GAC - Corte do Episódio #175: Nesse corte eu falo sobre a importância de termos uma Associação dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do GAC, para fomentar a capacitação e dar representatividade a essa categoria em fóruns importantes que tratam do GAC. Uma Associação que viria para aprender com a AESAS e somar esforços com a AESAS para melhorar o mercado como um todo. https://www.youtube.com/watch?v=kw95ZnNAZZA

2. Por Que o Responsável Legal paga pelo GAC? - Corte do Episódio #175:  Nesse corte eu explico a principal razão pela qual os Responsáveis Legais pagam pelos custos do Gerenciamento de Áreas Contaminadas. https://www.youtube.com/watch?v=aw7D1M_7fwM

3. Estamos Realmente Cumprindo a Norma 15495-1? - Corte do Episódio #175: Nesse corte eu falo rapidamente sobre o que a norma 15495-1 realmente exige e se nós estamos cumprindo essa norma. Se não estamos e assinamos uma ART dizendo que estamos cumprindo integralmente, estamos correndo um sério risco. Você assina sua ART? https://www.youtube.com/watch?v=1JMNJ6bShEg

4. Lógica Econômica no GAC - Corte do Episódio #175: Nesse corte eu falo sobre a lógica econômica que influencia as escolhas das Consultorias do GAC. https://www.youtube.com/watch?v=N0lNb-kK9Vo

5. Analistização do Mercado do GAC - Corte do Episódio #175: Nesse corte eu falo sobre a "Analistização" do mercado de GAC ou seja, do problema dos trabalhadores e trabalhadoras não serem contratados como profissionais habilitados, mas como analistas, assistentes, coordenadores, etc e da precarização do trabalho. https://www.youtube.com/watch?v=P58KD_-agH8

6. Reduzir a qualidade para reduzir o custo - Corte do Episódio #175: Nesse corte eu falo sobre porque muitas vezes não buscamos a maior qualidade dos nossos trabalhos. A resposta é sempre a mesma: os custos. Mas não estaríamos sacrificando a qualidade do estudo em busca de um custo menor a "qualquer custo"? https://www.youtube.com/watch?v=27j-PXJX6ak

7. Conscientizar a Sociedade sobre as Áreas Contaminadas - Corte do Episódio #175: Nesse corte eu falo sobre a importância da Sociedade como um todo perceber o risco de deixar o Responsável Legal externalizar os custos do GAC para que ela cobre desses responsáveis a resolução dos problemas ambientais. https://www.youtube.com/watch?v=kw95ZnNAZZA

8. Passivo Ambiental do Garimpo - Corte Podcast #177 com Thiago Gomes: Nesse corte ele fala sobre os impactos ambientais e os passivos ambientais das atividades de garimpo ilegal na Amazônia, uma das grandes demandas futuras do GAC. https://www.youtube.com/watch?v=bQxG_tFIWXA

9. Revisão do Manual do GAC - Corte do Episódio#177: esse corte, Thiago fala sobre a revisão do Manual do Gerenciamento de Áreas Contaminadas da CETESB, na Câmara Ambiental do GAC. https://www.youtube.com/watch?v=L7DLhA2LIwY

 

Episódios no Spotify: https://open.spotify.com/show/0LCG7D5CM2CIMLEJGgYIXB

 

 

Na próxima semana, no Episódio #178 do Podcast Áreas Contaminadas, teremos um episódio especial de Carnaval!!!! Nele, mostrarei uma entrevista muito legal com uma das pessoas que eu conheço que mais gosta dessa época do ano, a Rayanne Silva. Vocês com certeza vão adorar a história dela, com casos fortuitos muito felizes (e desafiadores) que a levaram até a Universidade para cursar Química, a mantiveram lá e, de lá, para a nossa sorte, trouxeram-na para o GAC. Imperdível!!!!

 

Como vocês sabem, em 2024 estamos com um patrocinador novo no Podcast, a EBP Brasil, o que nos dá muito orgulho e aumenta a nossa responsabilidade, mas contamos com a ajuda de vocês para esse desafio!!!!! Mais uma vez, bem-vinda EBP Brasil e muito obrigado por nos ajudar a esperançar as pessoas!!!!!

 

O Nosso Podcast Áreas Contaminadas tem o patrocínio Master da Clean Environment Brasil (www.clean.com.br ), e o Patrocínio Ouro do Laboratório Econsulting (http://econsulting.com.br/), da Vapor Solutions (www.vaporsolutions.com.br) e agora também da EBP Brasil (https://www.ebpbrasil.com.br/pt-br )

 

Essa semana, relendo mais uma vez, por recomendação do meu amigo Diego Silva, o livro “O Poder do Mito”, uma belíssima entrevista com Joseph Campbell que tive o prazer de assistir como uma série lá nos idos de 1988 na TV Cultura (pois é, naquele tempo, tínhamos que esperar o programa passar naquele horário específico, imaginem só...). A entrevista, e o livro, fala dos mitos comuns a diferentes culturas e descreve a hoje muito conhecida “Jornada do Herói Mitológico”. Curiosamente, a entrevista foi concedida em uma propriedade chamada “Rancho Skywalker” de propriedade de George Lucas, para quem não sabe, autor da saga Star Wars que utilizou os estudos de Campbell para fazer a jornada de Luke Skywalker, e os filmes ícones da chamada “cultura pop”. O 3º filme (6º na ordem cronológica), O Retorno de Jedi, tinha sido lançado apenas 5 anos antes.

Bom, lendo esse livro, Campbell relata uma história mítica muito interessante (dentre muuuuuitas outras): ele fala de um menino que traz para casa um pássaro, que tem um canto diferente e muito bonito. Ele pede a seu pai que dê um pouco de água e comida ao pássaro. O pai pergunta ao filho: “por que temos que alimentar um simples pássaro? Não temos comida suficiente nem para nós”. O filho alega que o canto do pássaro é muito belo, mas o pai não se convence e mata o pássaro. Quando o pássaro morre, a música morre e, por causa da morte da música, pai e o filho também acabam morrendo, porque, sem a música, “a essência da vida deles também se foi”.

Lendo essa história triste, me lembrei, claro, do livro Primavera Silenciosa, da Rachel Carson (leiam esse livro e ouçam o episódio #088 do Podcast Áreas Contaminadas), onde a autora diz que as primaveras lá onde ela morava, na Pensilvânia tinham ficado silenciosas porque os pássaros não mais cantavam nas primaveras. E não cantavam porque morreram. Ao investigar as possíveis causas, ela se deparou com a contaminação dos alimentos dos pássaros (frutas, insetos, outros animais, grãos) por agrotóxicos, em especial o DDT, na época chamado de pesticida, porque supostamente servia para combater as pragas agrícolas e “proteger” a agricultura, portanto, para ajudar a humanidade. Porém, depois de alguns anos (o livro foi publicado em 1962) e muitas batalhas jurídico-científicas, com muita comoção da opinião pública, a EPA foi criada e o DDT foi banido, por conta dos danos à saúde humana e aos outros bens a proteger. Esse livro, portanto, foi o grande precursor do nosso GAC, me arrisco a dizer que, sem ele, não estaríamos aqui. (leiam essa resenha muito legal: https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2018/09/085_PRIMAVERA-SILENCIOSA-uma-resenha.pdf )

Os fabricantes do DDT, em nome “do progresso”, de “acabar com as pragas”, de “alimentar as pessoas”, ou seja, de maximizar os recursos para si mesmos, mataram os pássaros, metaforicamente e literalmente, e com o fim da música, eles mesmos morreram (metaforicamente). Assim como o capital está fazendo há alguns séculos: extraindo o máximo da natureza e da força de trabalho das pessoas para transformar em lucro, em acumulação, deixando de lado os “pássaros mortos”. Essa ação vai acabar por “matar” a humanidade, ou o modo de vida como conhecemos.

Dá para sair desse círculo do eterno retorno (também um mito citado por Campbell)? Claro!!! Para isso, temos que ter mais o olhar do menino, que busca a verdade em todas as coisas, na natureza, na música, no pássaro e não no olhar do pai, que representa a busca pelo lucro, o utilitarismo. O que vocês acham? Eu, aqui, fico com a pureza da resposta das crianças: é a vida, é bonita e é bonita.

 

 

Aliás, Diego Silva, que tem tudo a ver com o texto acima, afinal ele recomendou reler Campbell e sempre me mostra o caminho do modo de vida budista, que essencialmente busca a “verdade” na natureza de todo o planeta, anunciou essa semana no LinkedIn que, pelo menos momentaneamente, abandonou o GAC. Ele passou em um concurso para atuar na Secretaria do Meio Ambiente do município de Sorocaba (!!!!) e vai largar a vida de consultoria. É talvez um caso isolado, uma evidência anedótica, mas que conversa com o Episódio #175 do Podcast Áreas Contaminadas, em que falo sobre o “Espírito Shark Tank” no GAC, com uma parte dedicada às consultorias, que estão, de modo geral, fazendo menos ciência e mais linha de montagem, que estão fazendo menos “o certo” tecnicamente para atender à busca por maiores margens e/ou atender as demandas por preços menores dos seus clientes. Em um meio, como o GAC, de pessoas com elevada consciência ambiental e elevada consciência da vida, é algo que, em médio prazo, pode acabar desmotivando e levando os nossos talentos para outros desafios fora do GAC, ou, às vezes, fora do país. Nos últimos 2 anos, foram muitos casos de pessoas conhecidas que fizeram esse movimento, com prejuízos severos para o nosso meio. Não sei a motivação exata do Diego, mas o que eu tenho certeza é que perdemos um grande talento, talvez um dos maiores do nosso mercado. Como ele é meu grande amigo pessoal, me permito aqui dar os parabéns pela conquista e pelo passo rumo à (mais) iluminação e desejar muitas felicidades. Se o GAC perdeu, a cidade de Sorocaba ganhou muito!!!! Boa sorte, Diego!!!!

 

Vamos agora às notícias da semana:

 

Recebi essa semana, como sempre, algumas contribuições muito legais de: Manoel Riyis Gomes, Lucas Venciguerra, Ariane Rodrigues, Tatianne Grilleni, Luiz Ferreira, Filipe Ferreira, Fabiano Rodrigues, Rebeca Possel, Vania Oliveira. Obrigado, pessoal!!! Fico orgulhoso de ter tanta gente boa contribuindo com nosso “espalhamento” aqui!!!  Quem identificar erros ou falhas, ou quem tiver dicas, críticas, sugestões para dar, por favor, me mande, para rechearmos esse espaço com as ideias de vocês.

 

- Recebi, nesse início de ano, algumas vagas de emprego para divulgar: Geoambiente (com experiência em Remediação, para atuar em AL e PB), TetraTech (Estágio), Servmar (Estágio), Ambsolution (Técnico de Campo), USEPA(sim, isso mesmo, a EPA!!!! Contratando profissionais para setores de Justiça Ambiental, Saúde Pública e Revisão Ambiental), Raízcon (Técnico de Campo), Tecpam (Analista Ambiental em GO), Mérieux (Analista de Laboratório), Arcadis (Coordenador em SP).  Soube também de outras vagas não anunciadas em muitas outras consultorias, se você é um profissional da área, recomendo que entre no site da AESAS e entre em contato diretamente com as empresas associadas (www.aesas.com.br). As vagas que recebo ou vejo, compartilho imediatamente no nosso Canal do Telegram (https://t.me/areascontaminadas)

 

- O Centro Universitário SENAC está com as inscrições abertas por pouquíssimo tempo para o Processo Seletivo da 11ª turma do curso de Pós-Graduação em Remediação de Áreas Contaminadas (RAC). O curso tem duração de 1 ano, com aulas aos sábados (parte presencial, parte online, mais ou menos metade cada) e um dia da semana (terça ou quinta, essas aulas sempre online). Sou suspeito para falar, mas é um curso muito bom, especialmente para quem já é do mercado, tem um certo conhecimento no GAC e quer se aperfeiçoar na etapa de Remediação. Também recomendado para profissionais que têm bastante experiência com sistemas de remediação e/ou de tratamento de efluentes e querem entender “o todo” da Remediação. A coordenação é do meu amigo Rodrigo Cunha, conta com a minha participação e auxílio, e conta com um corpo docente quase todo de pessoas muito ativas no mercado de GAC, especificamente na Remediação. Informações, preços, descontos e inscrições no site https://www.sp.senac.br/pos-graduacao/pos-em-remediacao-de-areas-contaminadas

 

- A parceria AESAS/SENAC está com as inscrições abertas só por mais 2 semanas para um curso muito legal: é o de Sondagem, Amostragem de Solo e Instalação de Poços de Monitoramento, com aulas teóricas online e aulas práticas, presenciais, no SENAC!!!!! Algo que faz tempo que não fazemos e que nos remete ao 1º curso dessa parceria, lá em 2017. Tenho também o prazer de coordenar esse curso e dar algumas aulas, com a companhia “luxuosa” de Nilton Miyashiro, Fernando Ferraz e Larissa Macedo e as máquinas e ferramentas da Engesolos. Será na última semana de fevereiro, aulas online na segunda e quarta das 8:00-12:00 e aulas práticas no SENAC na quinta e sexta, das 8:00-17:00. Para quem quer saber mais alguns truques de sondagem, de avaliação do solo em campo, de instalação de poços, será imperdível!!!! No site www.aesas.com.br/eventos . Aproveite e confira a Agenda de Cursos para 2024, tem muita coisa legal!!!!

  

- Teremos muitos outros cursos vindo por aí, como o de Sustentabilidade Aplicada ao GAC em fevereiro, Direito Ambiental em março, e outros. Fiquem atentos, divulgaremos tudo por aqui

 

A EPA publica um documento muito interessante, chamado “Consideration of Climate Change at Contaminated Groundwater Sites”. Ele faz parte de um plano da EPA que examina como os programas da EPA podem ser vulneráveis às alterações climáticas e como a Agência pode adaptar-se em conformidade para continuar a cumprir a sua missão de proteger a saúde humana e o ambiente. Sob o Superfund, os processos existentes para investigar e remediar áreas contaminadas fornecem uma estrutura robusta que permite considerar as alterações climáticas, como o aumento das temperaturas, a diminuição da precipitação e a subida do nível do mar. Exame de vulnerabilidades associadas é mais eficaz por meio do uso de uma estratégia “site specific” devido às grandes variações nas características hidrogeológicas das áreas, a natureza dos sistemas de remediação e os regimes climáticos e meteorológicos locais ou regionais. A modelagem de fluxo e transporte das águas subterrâneas utilizando dados climáticos projetados para o futuro ajudará as equipes do projeto a compreender os riscos associados a parâmetros que podem mudar, como limites de plumas ou profundidades de águas subterrâneas. Aproximadamente 83 por cento das Remediações dos sites Superfund selecionados desde 1982 aborda águas subterrâneas contaminadas. Cerca de 31 por cento das soluções selecionadas durante os anos fiscais de 2018 até 2020 envolveu tratamento ex situ. Durante o mesmo período, cerca de 47 por cento das remediações selecionadas para águas subterrâneas envolviam tratamento in situ. Aproximadamente 30% das remediações incluíram MNA (Atenuação Natural Monitorada). O plano prevê reduzir o tratamento ex-situ, entre outras medidas. O documento é muito legal, recomendo que leiam na íntegra.  https://clu-in.org/greenremediation/docs/Consideration_of_Climate_Change_at_Contaminated_Groundwater_Sites.pdf

 

- A EPA também publicou um outro documento, também muito interessante, talvez ainda mais interessante que o anterior para o futuro do GAC, e que conversa muito com o documento anterior: é o “Integrating Green Remediation and Climate Resilience Under the Superfund Remedial Acquisition Framework: A Primer for Service Contractors”. A justificativa para a publicação é a seguinte: Investigações e remediações de áreas contaminadas em projetos Superfund incluem esforços para minimizar a “pegada ecológica” das atividades de reabilitação e garantir que as medidas de intervenção sejam resilientes aos riscos climáticos. O Escritório do “Superfund Remediation and Technology Innovation” colaborou com escritórios regionais da EPA no desenvolvendo desse documento, que se concentra na integração da remediação verde e da resiliência climática em contratos, ordens de serviço e outros acordos administrados pelo Superfund. Esse documento tem como objetivo ajudar consultorias atuais e futuras, empresas de engenharia, subcontratados associados e outras empresas ou organizações que planejam, contratam, e fornecem serviços que fortaleçam as estratégias de remediação verde e de resiliência climática. Como podemos ver, é um incremento à ideia de Remediação Sustentável, muito forte na EPA e dando seus pequenos passos aqui no Brasil. Lembramos que a avaliação de sustentabilidade está prevista na legislação do estado de SP, mas ainda não está realmente implementada no dia a dia. Outra boa lembrança é o curso do SENAC/AESAS em fevereiro, sobre Sustentabilidade Aplicada ao GAC. E a terceira lembrança é que a EPA tem documentos sobre Green Remediation e sobre Remediação Sustentável, ou seja, tem coisa pra caramba para vocês consultarem. https://clu-in.org/greenremediation/docs/Integrating_GR_and_CR_under_the_SF_RAF.pdf

Veja o documento sobre Green Remediation: https://clu-in.org/greenremediation/docs/GR_BMP_factsheet_overview.pdf

 

- Bela dica de Filipe Ferreira: a Cascade e a Terra Therm estão oferecendo dois webinars. Um deles eu achei particularmente interessante porque é um tema que me interessa diretamente: “Sampling 101: Methods of Collecting Environmental Samples During Drilling”. Fala sobre a importância da coleta de dados ambientais e, especialmente, quais as metodologias e ferramentas que permitem fazer isso. Dia 14/02. Informações e inscrições: https://www.cascade-env.com/resources/webinars/sampling-101-methods-of-collecting-environmental-samples-during-drilling/

 

- Mais uma vez falando aqui de um equipamento que eu acho o máximo, o Digital Soil Core (DSC). Dan Rooney mostra um vídeo sobre esse equipamento no LinkedIn. Uma ponteira parecida com a do RCPTu (deve ser “empurrada”, não “martelada”) que mede, durante a cravação, densidade do solo, resistência, textura, pH, nutrientes, condutividade elétrica, e mais interessante: a aquisição de dados vai se transformando em um mapa interativo 3D, com interpolação geoestatística integrada. Muito legal. https://www.linkedin.com/posts/danieljrooney_digitalsoilcore-soilscience-soilhealth-ugcPost-7156702214311280640-4Yw0?

 

- Essa semana vi uma notícia que tem tudo a ver com o GAC, embora não pareça. Lembram de um caso de 4 jovens que perderam a vida no Ano Novo de 2024 em Balneário Camboriú, asfixiados dentro de um BMW? Agora se descobriu que a causa da asfixia foi intoxicação por monóxido de carbono, em concentração maior que 1000 ppm dentro do carro. De acordo com a investigação da Polícia Civil, essa concentração de CO dentro do carro ocorreu porque houve o rompimento de uma peça instalada de "modo precário", que provocou o vazamento de gás no interior do veículo. A polícia descobriu que o carro foi modificado em uma oficina de Aparecida de Goiânia (GO) em julho de 2023. O serviço foi feito por um homem sem qualquer formação técnica e sob a supervisão e controle do proprietário da oficina. A peça instalada no carro “substituiu” o catalisador do veículo e foi "produzida e montada de forma precária e divergente dos padrões de qualidade do fabricante", diz a polícia. Os dois homens foram indiciados por quatro homicídios culposos. Um caso trágico para todos os envolvidos, especialmente para as quatro pessoas que perderam a vida. É um serviço aparentemente simples, feito sem rigor técnico, provavelmente para economizar que acabou, nesse caso, em tragédia. Mas quantas dessas são feitas todos os dias? O cliente quis correr o risco e economizar. O prestador de serviço, que supostamente detém o saber técnico (é a “consultoria”) também correu o risco de fazer um serviço inferior ao mínimo técnico, ou seja, inferior ao “certo”, provavelmente pensando que “é a prática de mercado”, “todo mundo faz isso”, ou “a fiscalização (o órgão ambiental) nunca recusou um serviço meu”. Infelizmente o risco jogou contra o prestador também. Gostaria que vocês usassem essa triste história para refletir no nosso dia a dia dentro do GAC. Até onde podemos arriscar “avançar o sinal” para “atender o desejo do cliente”, invariavelmente de economizar? https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/02/01/dois-sao-indiciados-por-morte-de-jovens-em-bmw.htm

 

- Na Sessão PFAS de hoje, começando com uma postagem no LinkedIn de Taryn Mcknight: A EPA publicou um importante documento, o OTM-50. Este método é para amostragem e análise de PFAS voláteis de fontes estacionárias usando recipientes de aço inoxidável “passivado”. A lista de compostos-alvos origina-se de produtos industriais conhecidos e produtos de destruição térmica incompleta. Este método complementa o OTM-45, que foi projetado para capturar os PFAS semivoláteis. Por enquanto, a EPA publicou o método e um documento de perguntas frequentes (FAQ).

Método: https://www.epa.gov/system/files/documents/2024-01/otm-50-release-1_0.pdf

FAQ: https://www.epa.gov/system/files/documents/2024-01/otm50-faq-for-release-1-.pdf

 

- A EPA está propondo duas regras para combater a contaminação por PFAS. Estas ações reforçariam a capacidade da EPA de gerenciar a contaminação de “Forever chemicals” e de outros produtos químicos emergentes que suscitem preocupação ambiental ou toxicológica. Uma regra proposta modificaria a definição de resíduos perigosos, uma vez que se aplica a remediações em instalações de resíduos perigosos permitidas pela Lei RCRA. A segunda regra proposta alteraria os regulamentos RCRA para adicionar vários compostos PFAS como “constituintes perigosos” listados para consideração em avaliações, investigações e/ou remediações de instalações RCRA. https://www.epa.gov/hw?trk=public_post-text

 

- Na 2ª Conferência AESAS, em 2022, houve uma sessão de Contaminantes Emergentes muito concorrida, muito comentada e celebrada por quem esteve lá. Nela, houve uma discussão bacana sobre a segurança de produtos químicos. Algo como: a indústria sempre está em busca de novos produtos, novas soluções para as “dores do cliente”, e isso envolve novos processos, novos produtos e, claro, novos resíduos. E esses produtos, processos, resíduos não passam por um claro escrutínio de entidades ambientais, de saúde pública, enfim, que deem um pouco de segurança para a sociedade sobre as “novas” substâncias ou da interação de substâncias diferentes. A discussão ia para a ideia de termos maior participação da sociedade no debate de como poderíamos ter mais segurança, mais ou menos como “segurar o ímpeto capitalista” para que o ambiente e a saúde pública sejam mais protegidos. Um dos porta-vozes dessa ideia foi o professor Tasso Cipriano, que dá excelentes aulas na Pós do SENAC. Uma postagem do escritório de advocacia Cipriano e Castilho no LinkedIn anuncia que o professor Tasso representará o Centro Universitário Fundação Santo André, Universidade em que é professor, na Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq) pelo lado da comunidade acadêmico-científica. Entre as atribuições da Conasq estão a coordenação da elaboração e proposição de estratégias para a gestão ambientalmente adequada de substâncias químicas e de seus resíduos, bem como propor a elaboração, revisão e harmonização de instrumentos normativos relativos à segurança química. Bela notícia!!!! https://www.linkedin.com/posts/ciprianocastilho_conasq-activity-7158110818365063169-QGjQ?

 

- Dica muito interessante de Fabiano Rodrigues: a "disponibilidade de água pode diminuir mais de 40% em bacias hidrográficas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e em parte do Sudeste", diz a ANA no lançamento da primeira edição do estudo Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos do Brasil. Lembrando que, no GAC, na maior parte dos planos de intervenção, consideramos alguma medida de controle institucional como “restrição do consumo de água subterrânea”.  https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/noticias-e-eventos/noticias/ana-lanca-estudo-sobre-impactos-da-mudanca-climatica-nos-recursos-hidricos-das-diferentes-regioes-do-brasil

 

- Uma notícia muito interessante e que nos leva a muitas reflexões, indicada por Luiz Ferreira. Luana de Nascimento é uma jovem de 23 anos estudante da USP. Até aí, nenhuma novidade, muitas pessoas como ela estudam na USP. Só que ela é de uma comunidade de Pedreirinha, em Mauá, provavelmente a única. Luana sofreu, e sofre até hoje, insegurança alimentar, o que dificulta sobremaneira as suas atividades de estudante “normal” do exigente curso de graduação em Estatística. A reportagem fala das várias dificuldades que ela teve para estudar no ensino médio, para prestar vestibular e, claro, para passar. Ela passou na Unicamp direto do Ensino Médio, mas não teve como se manter por falta de condições financeiras. Estudou novamente e passou na USP, onde conviveu e convive com muitas dificuldades na maior Universidade do país. Desde a moradia, que é gratuita no CRUSP, mas com muitas diferenças entre os blocos, na falta dos equipamentos (cama, mesa, cadeiras...), na alimentação (o “bandejão” da USP não funciona aos finais de semana), enfim, simplesmente em tudo. Dá para refletirmos muito sobre esse caso. Temos, de início, a reflexão mais evidente, sobre a enorme dificuldade de acesso dos pobres à Educação Superior, algo que exige políticas públicas bem construídas e priorizadas para que mais Luanas tenham acesso à Universidade o que, felizmente, tem sido feito nos últimos 20 anos. Outra reflexão é a diferença de oportunidades entre quem consegue chegar às Universidades. Enquanto alguns de nós tiveram acesso a computador, cursinho, boas escolas, curso de língua estrangeira, museus, melhores bibliotecas, experiência internacional, rede de contatos, outros não tiveram esses privilégios. Talvez, mesmo sem algumas dessas coisas que citei, ainda assim tiveram condições que nem todos têm acesso, como 3 refeições por dia, possibilidade de estudar sem ter que ajudar no sustento da família, saúde, luz elétrica, água, um endereço, escola acessível. Tem gente que nem isso teve acesso, e muitas vezes, especialmente nas Universidades, isso fica invisibilizado. Nós partimos todos da mesma linha em uma “competição” por emprego? Os bilionários são bem-sucedidos porque se dedicaram mais que Luana? São preciso políticas públicas também para manter essas pessoas na Universidade: moradia, alimentação, material de estudo, transporte, etc. E políticas públicas para reduzir essa imensa desigualdade entre a comunidade Pedreirinha, em Mauá, e o Itaim Bibi, por exemplo. E nós do GAC? Poderíamos começar não dando preferência aos formados nas maiores e melhores Universidades, para não reproduzirmos essa desigualdade. Já pararam para pensar por que temos tão poucas pessoas pretas no GAC? Leiam a reportagem. É muito impactante. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/02/01/da-favela-pra-usp-ela-fala-das-dificuldades-na-maior-universidade-do-pais.htm

 

- Dica muito legal da Ariane Rodrigues: O biólogo e professor da USP, Luis Schiesari, conduz um mapeamento inédito da vida e qualidade da água na bacia do rio Tietê, com ajuda de 40 pesquisadores de sete universidades e do Instituto Butantan. A pesquisa faz uma varredura da presença de remédios, como antidepressivos, agrotóxicos, drogas recreativas, bactérias e vírus em 52 pequenas bacias hidrográficas que alimentam o rio Tietê na região metropolitana de São Paulo (RMSP). Segundo os dados submetidos, 93% das bacias continham de uma a oito moléculas diferentes de antidepressivos. De modo geral, sistemas de tratamento não são eficazes em remover os fármacos da água. Mesmo metabolizadas, as moléculas ainda podem exercer efeito farmacológico sobre seres vivos. https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/144618,pesquisa-coordenada-por-professor-da-usp-detecta-antidepressivos-na-bacia-do-tiete

 

- Rebeca Possel e Vania de Oliveira nos falaram sobre um gravíssimo problema ambiental que está ocorrendo na cidade de Joinville-SC. Segunda-feira, 29/01, ocorreu um acidente com um caminhão que transportava ácido sulfônico na Serra Dona Francisca. O acidente ocasionou um vazamento do ácido no Rio Cubatão, responsável por 75% do abastecimento de água do município. Por conta deste episódio a Estação de Tratamento do Rio Cubatão teve que ser fechada para evitar que a mesma recebesse água contaminada com o ácido sulfônico, segundo a Prefeitura de Joinville e a Companhia de Águas do Município, ambos têm monitorado a qualidade da água realizando análises laboratoriais contínuas. O ácido sulfônico apresenta um alto potencial espumante e de toxicidade, que em altas concentrações pode provocar danos à saúde humana e também ao meio ambiente. Tal composto químico é um surfactante da família dos ácidos sulfônicos, utilizados para a fabricação de shampoo, catalisadores, detergentes, lubrificantes, desengraxantes e muitos outros.  No Brasil, o limite para substâncias como essa em corpos d’água utilizados para abastecimento é de 0,5 mg/L (Resolução CONAMA 357/2005). Vania é uma leitora muito atenta da nossa Newsletter e sempre colabora conosco. A Rebeca é da Libra Ambiental, consultoria com sede na região de Joinville, e é uma das pessoas que mantém atualizado um Blog da empresa muito interessante com notícias ambientais. Leiam a avaliação que ela fez dessa notícia e leiam também outras postagens: https://www.libraambiental.com.br/post/acidente-ambiental-em-joinville-e-seus-efeitos-no-meio-ambiente

 

- Tatianne Grilleni nos indicou uma notícia tecnológica preocupante: No século XXI, poderemos ter o Dia Q, definido como o momento no qual um computador quântico será poderoso o bastante a ponto de conseguir quebrar sistemas públicos de encriptação. Por ora, os qubits (unidades de processamento dos computadores quânticos) não possuem estabilidade por tempo suficiente para descriptografia de grandes quantidades de dados por “força bruta”. Porém, empresas, como IBM e Google, começaram lenta e firmemente a progredir na construção de máquinas que sejam fortes o bastante para que a quântica traga seus benefícios e também, os seus problemas. Muitas corporações e governos estão armazenando dados que não podem acessar ou ler no momento, mas podem mantê-los lá até que a camada de criptografia se torne mais fraca, até que saibam maneira de atacá-los e, então, os quebrem e leiam essas comunicações”. https://olhardigital.com.br/2024/01/26/pro/o-que-e-ameaca-quantica/

 

- Notícia muito interessante: Descobertas na Alemanha indicam que Homo sapiens já vivia na Europa Central há 45 mil anos, muito antes do que se pensava, mesmo com temperatura de 7 a 15 graus mais baixa do que hoje. Pesquisa também revela coexistência com neandertais e com grandes carnívoros. https://www.dw.com/pt-br/humanos-modernos-habitavam-a-europa-central-h%C3%A1-45-mil-anos/a-68139229

 

- Para finalizar, uma bela entrevista com o biólogo molecular indiano Venki Ramakrishnan, de 71 anos, que recebeu, em 2009, juntamente com Thomas A. Steitz e Ada E. Yonath, o Prêmio Nobel de Química pela sua investigação sobre ribossomos. Ele está pesquisando sobre o envelhecimento. Basicamente ele diz que uma das principais causas do envelhecimento é o acúmulo de danos aos genes do nosso DNA. O envelhecimento tem muito a ver com a perda da capacidade do nosso corpo de regular a produção e destruição de proteínas nas células. Além da questão bioquímica, ele fala de questões mais sociais sobre o envelhecimento. Mas a principal lição está logo no início e, curiosamente, é algo que já sabemos intuitivamente: Comer bem, dormir e fazer exercício é mais eficaz que qualquer remédio “antienvelhecimento”. Isso tem tudo a ver conosco. Primeiro na questão da saúde pública, na qual estamos diretamente inseridos. Segundo, na questão dos remédios, afinal, a produção de fármacos gera subprodutos e mesmo os produtos que podem ser prejudiciais à saúde humana de quem toma e de toda a sociedade, uma vez que vão parar nas fontes de água potável. Por fim, podemos fazer um paralelo com o GAC: antes de sair remediando, precisamos de um bom modelo conceitual e, na maior parte das vezes, mais vale uma bela atenuação natural monitorada que uma intervenção desnecessária. Não é “hipismo”, é ciência. Enfim, leiam a entrevista, se estiverem envelhecendo (espero que estejam!!!): https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3g0q0pd7n1o?at_format  

 

 

 

 

 

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